Um grupo de trabalhadores da saúde bloquearam a principal via de acesso à zona sul de Porto Velho, capital de Rondônia, no dia 11 de maio. Os funcionários exigiram equipamentos de proteção e denunciaram as péssimas condições de trabalho.
Os trabalhadores, como forma simbólica de denunciar as penúrias sofridas, fincaram cruzes no canteiro da avenida Campos Sales, em frente ao Hospital João Paulo II. Recentemente um funcionário faleceu vítima da Covid-19 e mais de 300 foram afastados dos serviço por estarem infectados. Os trabalhadores divulgaram uma carta aberta através de carro de som na qual rebatem as críticas que sofrem como se fossem os culpados pelo aumento de casos da doença na cidade.
Mesmo com diversas denúncias que circulam nas redes sociais e das inúmeras reclamações formais do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do estado de Rondônia (Sindsaúde), denúncias persistentes desde 2019, nada melhora.
O governo reacionário de Marcos Rocha (PSL) utiliza o atual secretário de Saúde, Fernando Máximo, para colocar “panos quentes“ e sempre concede entrevistas querendo emitir transparência e que não faltam materiais nem equipamentos de trabalho para os hospitais.
Enquanto isso, a Covid-19 segue avançando em todo o estado com 50 mortes e mais de 1,4 mil casos.
Protesto dos profissionais de saúde em Porto Velho. Foto: Rondoniagora