RS: Empresa imperialista John Deere demite quase 300 operários em Horizontina

Quase 300 operários foram demitidos da Fábrica de máquinas agrícolas que pertencem à empresa ianque John Deere, que fica em Horizontina, no norte do Rio Grande do Sul, após um “ajuste de produção”. 
Vista aérea da fábrica em Horizontina. Foto: Reprodução

RS: Empresa imperialista John Deere demite quase 300 operários em Horizontina

Quase 300 operários foram demitidos da Fábrica de máquinas agrícolas que pertencem à empresa ianque John Deere, que fica em Horizontina, no norte do Rio Grande do Sul, após um “ajuste de produção”. 

Quase 300 operários foram demitidos da Fábrica de máquinas agrícolas que pertencem à empresa ianque John Deere, que fica em Horizontina, no norte do Rio Grande do Sul, após um “ajuste de produção”. 

Desde a pandemia de Covid-19, o estoque de máquinas agrícolas paradas nos depósitos da fábrica começou a se acumular, levando a empresa a fazer um “ajuste de produção”, demitindo 297 trabalhadores da fábrica em Horizontina. No início do ano, a empresa já havia demitido 128 operários na unidade que fica em Catalão, no Sudoeste de Goiás, e em agosto, havia demitido 170 trabalhadores temporários na fábrica de Horizontina. Ao mesmo tempo que leva a cabo uma onda de demissões, a mesma realizou, em Junho de 2023, um investimento de 145,1 milhões de reais para ampliar a fábrica em Horizontina. 

A empresa ianque John Deere é uma das maiores empresas de fabricação de máquinas agrícolas do mundo, com operações em vários países da Europa, América Latina, África e também na Índia. Não satisfeita em apenas explorar operários em suas fábricas, seu site oficial em Inglês se gaba de seu envolvimento com o latifúndio Africano, principalmente na Nigéria e Kenia. Por meio da “One Acre Fund”, empresa que “contrata” vilarejos inteiros, oferecendo empréstimos para a compra de equipamentos, sementes e fertilizantes, e então prendendo os camponeses “contratados” para sempre em empréstimos impagáveis com juros intermináveis.

A crise inerente ao capitalismo é cíclica, e a via da greve geral de resistência nacional se demonstra, novamente, como a única maneira de efetivamente resistir às crises e aos ataques sinistros dos grandes empresários, serviçais do imperialismo, principalmente ianque. A luta combativa é a única maneira de varrer o câncer das empresas imperialistas, que pisam não apenas nos operários brasileiros, mas trazem junto toda a sua sujeira de seus sinistros esquemas mundo afora.

Ao longo das últimas duas décadas, o jornal A Nova Democracia tem se sustentado nos leitores operários, camponeses, estudantes e na intelectualidade progressista. Assim tem mantido inalterada sua linha editorial radicalmente antagônica à imprensa reacionária e vendida aos interesses das classes dominantes e do imperialismo.
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