RS: Entregador de aplicativo é agredido após entrar molhado em restaurante em Porto Alegre

Um entregador de aplicativo foi agredido após entrar em um restaurante molhado de chuva para questionar o porquê da demora para entrega do pedido que deveria levar.
Trabalhador foi agredido após entrar molhado em restaurante. Foto: Reproduçã/Redes Sociais/Porto Alegre 24 horas

RS: Entregador de aplicativo é agredido após entrar molhado em restaurante em Porto Alegre

Um entregador de aplicativo foi agredido após entrar em um restaurante molhado de chuva para questionar o porquê da demora para entrega do pedido que deveria levar.

No dia 11 de novembro, um entregador de aplicativo foi covardemente agredido em um restaurante na rua Múcio Teixeira, na zona sul de Porto Alegre, após entrar molhado no estabelecimento. Segundo o portal de notícias Porto Alegre 24 Horas, o entregador estava acompanhado de um colega de profissão e entrou no restaurante após um longo período de espera sob fortes chuvas para questionar a gerência sobre a demora acerca do pedido que deveria levar. 

Em vídeo divulgado pelo portal Porto Alegre 24 Horas na plataforma Instagram, é possível ver o início das agressões, quando um homem com a camisa do estabelecimento agride um dos dois entregadores com um guarda-chuva. Um transeunte filma a situação e pergunta ao agressor o motivo da agressão, que não responde. Os dois entregadores ainda sofreram diversas agressões verbais.

A agressão ocorre no desenrolar de discussões nacionais e da luta dos entregadores de aplicativo pelos seus direitos e garantias e contra a exploração máxima e negação dos direitos mais básicos impostas aos trabalhadores do ramo. Em nota, o Sindicato dos Motociclistas e Ciclistas Profissionais do Estado do Rio Grande do Sul (Sindimoto) se posicionou sobre o ocorrido e afirmou que repudia “veementemente as agressões sofridas pelo motoboy, destacando que tais atitudes são condenáveis”. O sindicato também se solidarizou com o trabalhador agredido e denunciou que “situações como essa são recorrentes, especialmente quando os trabalhadores ficam expostos às intempéries e são submetidos a longos períodos de espera”.

Situações como essas são, segundo os trabalhadores, frequentes por conta da falta de estruturas básicas nos locais de espera, como água, abrigo e banheiro, bem como pela falta de “pontos” montados pelo próprio aplicativo para que esses trabalhadores possam passar e suprir as necessidades básicas. O sindicato convocou ainda o povo a unir-se no combate a violência contra os trabalhadores de aplicativo.

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