RS: Estado fecha escola e deixa camponeses sem ensino em Viamão

Em entrevista ao jornal Brasil de Fato, um membro da comunidade escolar chamou a medida de “canetaço”, dizendo que era um desrespeito aos camponeses da região. 
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RS: Estado fecha escola e deixa camponeses sem ensino em Viamão

Em entrevista ao jornal Brasil de Fato, um membro da comunidade escolar chamou a medida de “canetaço”, dizendo que era um desrespeito aos camponeses da região. 

A escola de ensino fundamental Dr. Liberato Salzano da Cunha, que fica na localidade de Canta Galo, em Viamão, será fechada pelo governo estadual, apesar do apelo e da mobilização de pais e professores. A escola, que existia há mais de 70 anos, era a única que atendia a comunidade rural, sendo a mais próxima a mais de uma hora de distância.

O governo exigiu que a comunidade garantisse pelo menos 40 alunos para manter a instituição aberta, o que é muito mais que a capacidade do pequeno prédio de duas salas. A comunidade escolar pediu à prefeitura que colaborasse revisando a rota dos ônibus escolares municipais, que não passam pela região, o que ajudaria a atrair mais alunos para a escola, mas a prefeitura não deu ouvidos.

Em entrevista ao jornal Brasil de Fato, um membro da comunidade escolar chamou a medida de “canetaço”, dizendo que era um desrespeito aos camponeses da região. Esta é apenas uma parte da campanha generalizada do velho estado para destruir a educação pública. O mandato do governador ultra reacionário Eduardo Leite (PSDB) tem sido particularmente brutal em relação à educação.

Desde o início de seu mandato, em 2019, houve o fechamento de mais de 152 escolas, número que já é muito superior, pois são dados do ano de 2023. Na mais recente campanha anti-escolar, o governo estadual anunciou que realizaria a privatização de 99 escolas em todo o estado, dessas, 7 ficam em Viamão.

Ao longo das últimas duas décadas, o jornal A Nova Democracia tem se sustentado nos leitores operários, camponeses, estudantes e na intelectualidade progressista. Assim tem mantido inalterada sua linha editorial radicalmente antagônica à imprensa reacionária e vendida aos interesses das classes dominantes e do imperialismo.
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