RS: Grande protesto denuncia o aumento da taxa de juros e tarifa de ônibus em Porto Alegre

Em direção ao banco central, centrais sindicais e estudantes protestaram contra o aumento da passagem de ônibus em Porto Alegre.
Foto: CPERS.

RS: Grande protesto denuncia o aumento da taxa de juros e tarifa de ônibus em Porto Alegre

Em direção ao banco central, centrais sindicais e estudantes protestaram contra o aumento da passagem de ônibus em Porto Alegre.

No dia 18 de março, ativistas, sindicalistas e estudantes foram às ruas protestar contra as altas na taxa de juros aplicada pelo banco central e ao aumento nas passagens de ônibus em Porto Alegre. Os protestos começaram na escola estadual Júlio de Castilhos às 7h30 e seguiram até o centro, em direção à sede do Banco Central. Sob o lema de “juros altos são roubo”, diversas organizações se mostram contrárias a essa medida tomada pelo banco central, gerido por Gabriel Galípolo, banqueiro indicado por Luís Inácio (PT). Além disso, o aumento na passagem de ônibus também foi tema do protesto. Com uma subida de 4,16%, agora, o valor da mobilidade é de cinco reais completos. Dificultando a qualidade de vida dos trabalhadores e principalmente dos estudantes. 

Durante o trajeto, foram lançadas consignas em defesa do TRI escolar, auxílio de transporte para estudantes da capital, que há muito tempo vem sendo fatiado pelo velho estudo, colocando milhares de estudantes para fora das escolas por não ter como pagar o transporte. Ativistas também levantaram bandeiras e faixas em defesa do passe livre estudantil.

O modelo atual de locomoção e infraestrutura do Brasil é antipopular e antissoberano. Baseado totalmente no dólar e na especulação cambial, a subida da gasolina afeta diretamente o preço dos produtos carregados apenas por carros e caminhões, assim causando uma subida geral de preços, ou inflação. Não obstante, a atual gestão do banco central é um reflexo deste mesmo modelo, antipopular e antissoberano. Tomada por rentistas que pensam apenas nos seus próprios interesses, que são contrários aos dos trabalhadores e ao desenvolvimento econômico do país. 

Gabriel Galípolo, indicado por Luiz Inácio (PT), mantém um valor alto da taxa de juros em 14,25%. Assim encarecendo o crédito e deixando escassos os  empréstimos aos trabalhadores. Fomentando maior concentração de renda e os interesses das classes dominantes.

Ao longo das últimas duas décadas, o jornal A Nova Democracia tem se sustentado nos leitores operários, camponeses, estudantes e na intelectualidade progressista. Assim tem mantido inalterada sua linha editorial radicalmente antagônica à imprensa reacionária e vendida aos interesses das classes dominantes e do imperialismo.
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