Jovens enfrentaram os fascistas bolsonaristas em Porto Alegre. Foto: Repórter Popular
Um protesto de extrema-direita, organizada por movimentos fascistas coordenados por Jair Bolsonaro, foi repelido por um grupo de jovens antifascistas em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, no dia 3 de maio.
O contra-ataque dos jovens aos fascistas ocorreu por volta das 17h, na praça Alfângega, Os bolsonaristas difundiam a mentira de Bolsonaro de que o “isolamento social” tem como único motivo “perseguir” o governo; eles pediam, na prática, o fim das liberdades democráticas e defendiam o Ato Institucional 5 (AI-5). Os jovens antifascistas, no entanto, não permitiram a continuação do ato.
Os fascistas, contrariados com o contra-ato, tentaram agredir os antifascistas, que revidaram. Fascistas saíram machucados e a Brigada, mostrando sua parcialidade, deteve apenas três antifascistas acusados de “lesão corporal”. Eles foram levados para a 9° Batalhão da Brigada Militar.
O protesto fascista
Os apoiadores do fascista Bolsonaro se reuniram no dia 3 de maio em frente ao Comando Militar do Sul, na rua dos Andradas em Porto Alegre. Em ato coordenado nacionalmente por bolsonaristas, os manifestantes pediram fim do “isolamento social”, volta do AI-5, “intervenção militar”, fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal.
Vídeo do protesto antifascista
Um peso, duas medidas
No dia 19 de abril, em outra manifestação fascista ocorrida no mesmo local, militantes bolsonaristas agrediram a socos e pontapés uma mulher que estava com uma máscara escrita “Fora Bolsonaro”.
O grupo composto por um homem e duas mulheres foram perseguidos pelos bolsonaristas até serem encurralados em um muro de um prédio do Exército e terem sido agredidos pelos fascistas.
Na agressão covarde registrada por imagens, um homem identificado como Paulo Miguel Rempel, com a bandeira do Brasil amarrada nas costas como se fosse capa de super-herói, dá um soco no rosto de uma mulher que cai no chão enquanto outros fascistas agridem um homem que a acompanhava.
Além deles o repórter Jefferson Botega também foi agredido pelos neonazistas e teve seu equipamento de trabalho danificado; ele registrava a agressão covarde. Toda essa ação covarde foi feita em frente a militares do Exército.