Na última quarta-feira (29/1), merendeiras de escolas estaduais de Passo Fundo protestaram com cartazes em frente a 7ª Coordenadoria Regional de Educação (7ª CRE), exigindo o pagamento de salários atrasados e dos direitos do décimo terceiro e depósito do FGTS.
As funcionárias passam por uma situação difícil, não conseguem comprar comida ou pagar as contas. Janaina Ortiz, relatou ao monopólio de imprensa GZH Passo Fundo: “Precisamos desse dinheiro, as contas não esperam. Temos que comprar alimento, pagar água e luz, porque se atrasar eles cortam. Não sei os motivos dessa enrolação. A gente precisa de uma resposta, precisamos sobreviver, trabalhamos para isso”.
Junto de Janaína, cerca de 30 profissionais não receberam um centavo até o momento, numa situação que arrasta-se por três meses, como noticiado pelo AND. Tal situação se dá num verdadeiro calote, pois a empresa que fez as contratações, a “M Serviços de Terceirização” deveria já ter realizado os pagamentos.
A empresa afirmou que o Estado do Rio Grande do Sul tinha pendências com a mesma, já a Secretária de Educação (SEDUC) afirmou ter quitado as pendências até novembro de 2024. Atualmente a SEDUC informou ter realizado os depósitos em juízo, ou seja, para que as merendeiras recebam os valores é preciso de um juiz para fazer o alvará que os libere, um processo burocrático lento que só tende a agravar a situação.