No dia 12 de agosto, moradores da Avenida Domingos de Almeida bloquearam a rua ateando fogo em pneus e outros materiais em protesto pelo não recebimento do Auxílio Reconstrução. A manifestação ocorreu três meses após as enchentes que deixaram consequências gravíssimas para o povo gaúcho.
Além dessa manifestação, outra ocorreu em frente à sede do monopólio de imprensa, RBS, no mesmo dia, com o mesmo objetivo de chamar atenção à situação e da necessidade para resolução dos problemas enfrentados pelos moradores.
“Queremos uma resposta das nossas autoridades sobre o que está acontecendo, quanto tempo mais temos que esperar”, disse Cristiane Cruz, uma das organizadoras do protesto em entrevista à RadioCom. Ainda afirmou que pessoas com deficiência foram forçadas a deixar suas casas por 45 dias, assim como crianças com autismo e outros moradores que perderam tudo. Afirmam, também, que já contataram inúmeras autoridades de instâncias diversas, mas obtiveram sucesso com nenhuma.
De acordo com os moradores, a manifestação tem como objetivo fazer cumprir as promessas feitas por Luíz Inácio em sua visita ao estado do RS após as cheias, assim como cobrar as autoridades locais, como a prefeita de Pelotas Paula Mascarenhas (PSDB) e o governador Eduardo Leite (PSDB), que com seu descaso deixam inúmeras pessoas em situação de vulnerabilidade três meses após a tragédia anunciada envolvendo a consequência das chuvas por toda a região.
Em suas redes sociais, uma das manifestantes publicou: “Tem mesmo que protestar, políticos prometem, prometem e não fazem absolutamente nada! Essas pessoas que estão protestando são pessoas que precisam e são trabalhadores!”