RS: Policiais agridem crianças e impõem terror em abrigo de Porto Alegre

Policiais da Brigada Militar (BM) atacaram um abrigo que recebe cerca de 200 pessoas impactadas pela enchente em Porto Alegre na noite de ontem.

RS: Policiais agridem crianças e impõem terror em abrigo de Porto Alegre

Policiais da Brigada Militar (BM) atacaram um abrigo que recebe cerca de 200 pessoas impactadas pela enchente em Porto Alegre na noite de ontem.

Policiais da Brigada Militar (BM) atacaram um abrigo que recebe cerca de 200 pessoas impactadas pela enchente em Porto Alegre na noite de ontem (28/05). Os abrigados denunciam que, durante a ação truculenta dos policiais, que utilizaram gás lacrimogêneo e cassetetes, crianças e idosos foram agredidos. O caso ocorreu no Centro Estadual de Treinamento Esportivo (Cete), no bairro Menino Deus.

O Comitê de Apoio ao AND – Porto Alegre esteve no local e recolheu depoimentos dos abrigados. Segundo eles, tudo começou por conta de um furto de um celular, os abrigados teriam batido nos ladrões e chamado a polícia, que chegou agredindo a todos, atirando com balas de borracha e utilizando cassetetes e spray de pimenta. Em depoimentos recolhidos pelo Comitê de Apoio, os abrigados revelaram que as crianças do abrigo foram agredidas. Uma delas, de seis anos de idade, levou um soco na cara. Idosos foram derrubados no chão e uma vítima do spray de pimenta, que tinha problemas respiratórios, ficou toda a madrugada sem atendimento médico, apenas recebendo atenção quando o Comitê de Apoio chegou ao local.

Após a ida do Comitê de Apoio ao abrigo, os policiais voltaram a ameaçar os abrigados, mandando que tirassem as crianças do prédio para que pudessem desencadear sua repressão novamente. Foi denunciado que algumas pessoas foram expulsas pelos policiais do abrigo e agora estariam vivendo nas ruas.

Se desencadeia no Rio Grande do Sul o ensaio geral do velho Estado para o fascismo aberto. Estando cada vez mais fraco, vulnerável e sem nenhum apoio, o velho estado, e principalmente suas forças policiais de repressão, tentando apagar a fúria justa das massas contra a incompetência do governo federal, estadual e municipal, revelam toda a sua tirania sobre a população. Tais esforços sempre serão em vão, violência injusta apenas irá gerar mais revolta justa no seio do povo, e por meio de sua mobilização que já ocorre por meio de Comitês de Solidariedade Popular e redes de apoio às vítimas da repressão policial o povo ganhará a justiça não por meio de urnas e pela ‘União de Todos’ pregada pelo governo federal, mas com a organização e mobilização das massas populares. 

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