No dia 22 de agosto, seis membros e um ex-membro da Brigada Militar do Rio Grande do Sul foram condenados pela justiça militar à prisão pelo crime de associação criminosa e peculato, que é o desvio de bens públicos, as sentenças dos policiais chegam até aos nove anos de prisão.
De acordo com informações, os brigadianos teriam desviado para si drogas, armas e dinheiro roubado durante operações policiais.
Os policiais estão supostamente afastados das atividades desde 2018, quando a investigação no caso começou, porém mesmo após a condenação, ainda não foram presos.
Os crimes de peculato se somam, assim, aos crimes cometidos pela Brigada Militar contra o povo gaúcho. Em junho, quatro policiais foram condenados por sequestrar, torturar e assassinar o trabalhador Vladimir Abreu. Em maio de 2023, um policial militar foi preso após invadir a casa do trabalhador Gilvane Pinto e assassiná-lo em frente a família. Já em 2022, policiais militares mataram o jovem Gabriel Marques Cavaleiro, esconderam o corpo e trabalharam em conluio com toda a força policial para acobertar o caso, apesar do enorme número de provas, o caso foi arquivado em 2024.