A Universidade de Passo Fundo (UPF), possui desde 2017, uma unidade da empresa Pointer Cielo em seu Parque Tecnológico, localizado no campus I. A empresa, fruto da fusão da Pointer Teolocation, multinacional israelense com a Cielo Telecom, à época, reuniu-se com o reitor José Carlos Carles de Souza para ampliar suas atividades em Passo Fundo.
Na reunião estavam presentes também Yossi Bem-Shalom, Chairman da matriz da Pointer, além dos CEO’s David Mahlab e Gustavo Ladeira, do diretor regional da Pointer Cielo Eduardo Arioli, do secretário de Desenvolvimento Econômico do município Carlos Eduardo Lopes da Silva e da coordenadora da Assessoria para Assuntos Internacionais e Interinstitucionais da UPF Maria Elisabete Mariano dos Santos.
Sionismo aprofunda sua atuação no País
Segundo informações do monopólio de imprensa, em 30 de abril deste ano, o Exército brasileiro comprou 36 viaturas blindadas da Elbyt Systems, uma das maiores fabricantes de armas e sistemas militares de Israel, seus produtos são usados diretamente contra o povo palestino, num genocídio que já resultou em mais de 30 mil mortes, em sua maioria de mulheres e crianças, além de assassinar agentes humanitários. A compra totalizou quase 1 bilhão de reais.
Além de empresas israelenses, o próprio Estado de Israel fecha acordos em outras áreas. O Comitê de Manaus reportou ao A Nova Democracia que o governador do Amazonas, Wilson Lima (União) firmou a criação de grupos de trabalho que desenvolveriam projetos nas áreas agrícolas, hídricas, saneamento, ciência, segurança pública e tecnologia.
A influência do sionismo fica ainda mais explícita quando vemos universidades de peso firmando acordos com Israel. Segundo reportagem de Enrico Di Gregorio, as Universidades de São Paulo (USP) e a Federal de Minas Gerais (UFMG), têm firmados acordos e convênios de cooperação acadêmica, intercâmbio de estudantes, pesquisadores e docentes com instituições acadêmicas israelenses.
A Hebrew University é uma delas e serve como palanque de apoio político e militar às forças do Estado sionista, a instituição, por exemplo, sediou um evento de recrutamento à polícia secreta Shin Bet, condenada pela ONU por torturas e execuções.
Considerando a condição atual de isolamento internacional do Estado sionista de Israel diante do genocídio palestino em curso, a presença de uma empresa israelense em uma instituição influente como a UPF é injustificável.