Manifestantes protestam contra o governo de turno do arquirreacionário Vladimir Putin e suas contrarreformas da constituição. Foto: Evgenii Pereverzev/Reuters
Desafiando as medidas que impedem reuniões em público em nome do “combate” à pandemia, cerca de 500 manifestantes, no dia 15 de julho, a grande maioria de máscaras, tomaram às ruas de Moscou em protesto às contrarreformas do ultrarreacionário Putin, que o permitirá concorrer por mais duas eleições, algo não permitido antes pela constituição.
Com faixas denunciando o caráter fascista das mudanças na constituição, os manifestantes marcharam pela avenida Tverskaya. Não muito após o início do protesto, polícias fortemente equipados prenderam 142 manifestantes, os colocando em vans e desmobilizando temporariamente o protesto.
Com as reformas da constituição realizadas após um plebiscito contestável, com uma participação de 65% da população, no dia 24 de junho, Vladmir Putin poderia ficar no poder por mais 16 anos, após seu mandato terminar em 2024. Todo este tempo, por certo, servindo aos interesses da burguesia monopolista russa e em detrimento dos povos daquele país e das semicolônias que sofrem sob sua zona de influência.