Trabalhadores protestam em São Tomé, capital de São Tomé e Príncipe. Foto: Óscar Medeiros/VOA
Em torno de 500 funcionários públicos de São Tomé e Príncipe (STP) protestaram no dia 17 de junho em São Tomé, capital do país. Os trabalhadores exigiam que o governo cumprisse o aumento salarial que foi prometido em fevereiro deste ano. Temeroso da revolta popular, o governo reacionário de STP mobilizou a polícia para impedir que a manifestação chegasse à sede do poder executivo do país.
Os funcionários públicos de STP estão lutando pelo aumento salarial desde fevereiro deste ano, quando propuseram que o valor mínimo do salário aumentasse de 1.100 dobras (R$ 235,92) para 4.500 dobras (R$ 965,10). A proposta foi feita no dia 24/03, quando os trabalhadores ameaçaram que, caso a exigência não fosse atendida, entrariam em greve no dia 28 daquele mês.
Dias depois, em reunião de centrais sindicais com o governo reacionário de STP, foi acertado um aumento para 2.500 dobras, com gradual progressão até atingir 4.500 dobras em 2024. Em maio, contudo, os reacionários do velho Estado são-tomense disseram que o aumento não seria mais de 2.500 dobras. Novamente, os trabalhadores ameaçaram entrar em greve, o que fez o governo voltar a afirmar que concederia o aumento. A promessa, contudo, novamente se mostrou falsa, fato que levou os trabalhadores a se manifestarem no dia 17/06.
Os trabalhadores seguem, portanto, mobilizados para lutar até a conquista total da justa reivindicação. As enganações e mentiras do governo lacaio das classes reacionárias de STP (grandes burgueses e latifundiários serviçais do imperialismo) não serão mais aceitas pelos trabalhadores, que seguem mobilizadas para lutar até a conquista total do justo e necessário reajuste salarial.