Servidores municipais da greve catarinense encontram-se em greve desde o dia 11 de abril em protesto contra o Projeto de Lei (PL) número 17.484/2018, de autoria do prefeito Gean Loureiro/MDB, que pretende privatizar as áreas de saúde e educação entregando-as para as chamadas “organizações sociais” (OS), isto é, empresas privadas. A greve deve continuar por tempo indeterminado.
O projeto, que foi votado no regime de urgência urgentíssima, foi aprovado no dia 21 de abril durante uma sessão extraordinária na câmara por 16 votos a favor, seis contra e uma abstenção. Servidores contrários à proposta fizeram manifestação que foi covardemente repreendida pela polícia, que usou spray de pimenta contra os presentes.
Os servidores afirmam que continuaram firmes e exigem que o projeto seja retirado da câmara. O sistema de entrega do serviço público em Santa Catarina já foi aplicado em outros setores e cidades e foi considerado um desastre.