Além de exigir que o problema da falta de água fosse resolvido, também foram reivindicadas outras melhorias para a comunidade, como mais postos de saúde, médicos e melhor mobilidade na região.
Na manhã da última terça-feira (4/3), moradores do bairro Pantanal realizaram um protesto após diversas tentativas falhas de contactar a Casan (Companhia Catarinense de Água), para que resolvesse o problema de falta de água na região. O ato durou cerca de 45 minutos e bloqueou a Rua Deputado Antônio Edu Vieira momentaneamente.
Além de exigir que o problema da falta de água fosse resolvido, também foram reivindicadas outras melhorias para a comunidade, como mais postos de saúde, médicos e melhor mobilidade na região.
De acordo com Victor Hugo, um representante dos moradores, é rotineiro os casos em que a Casan envia a equipe para fazer a vistoria e não encontra problema nenhum, mesmo com recorrentes casos de falta de água e vazamentos no bairro, afetando principalmente quem mora nas regiões mais altas.
Nota da Casan
Em nota, a Casan comunicou que o problema foi causado por uma falha no equipamento responsável pelo bombeamento de água da região, sendo feito o reparo na segunda-feira (3/3), mas por se tratar de uma área mais alta, a normalização do abastecimento ocorreria gradualmente até a manhã de quarta-feira (5/3). Ademais, se desculpou pelos transtornos e recomendou o uso consciente do recurso.
Demonstrando o descaso extremo com a população, que já estava há 9 dias sem água quando a reforma foi feita, e estavam tendo suas várias denúncias negligenciadas.
Histórico de Negligência
O descaso da Companhia Catarinense de Água na prestação de serviços não é de hoje, sequer, exclusivo de Florianópolis. Já tendo sido notificada pelo Procon de Florianópolis, São José e Criciúma, por falta de água em bairros, condenada pelo Procon de Bombinhas, por danos morais coletivos, por servir água fora dos padrões de potabilidade, e sendo responsável pelo rompimento de um reservatório no bairro Monte Cristo, por falha na construção e na fiscalização, fazendo com que mais de 100 pessoas precisassem de acolhimento, e cerca de 85 casas fossem atingidas. Prova-se que a irresponsabilidade no cumprimento dos serviços só pode ser respondida com protesto popular.