Moradores protestam contra a falta de energia elétrica, em Florianópolis. Foto: Banco de Dados
Manifestantes se reuniram em diferentes regiões de Florianópolis para protestar contra a falta de energia elétrica, no dia 4 de julho. Ao menos 5 mil usuários seguem sem luz há vários dias. Desde o dia 30/06 moradores questionam as Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) pela demora no restabelecimento da energia.
Durante o ato que ocorreu na avenida Mauro Ramos, próximo à entrada da rua Major Costa, em Florianópolis, a comunidade reclamou da demora das Celesc em resolver o problema, e denunciaram que precisaram jogar comida fora por falta de luz.
Durante a tarde, a rua principal do bairro Cachoeira do Bom Jesus, no norte da ilha, foi bloqueada. Moradores da rua Francisca Maria Ferreira queimaram objetos para impedir a passagem de veículos.
Já por volta das 17h, as massas revoltadas do Ribeirão, no sul da ilha, trancaram a rodovia Baldicero Filomeno, continuação da SC-405. A estrada geral ficou bloqueada por mais de 1h30, enquanto durou o protesto. Mais protestos foram registrados em Palhoça, na Grande Florianópolis, onde houve barricadas na rua Frei Damião durante a tarde.
Enquanto as massas sofrem com a precariedade dos serviços, os cofres das Celesc são conhecidos por serem alvos de roubos descarados. Em dezembro de 2019, foram descobertas fraudes e desvios num montante de R$ 3 milhões ocorridos em 2010, e segundo investigadores o roubo beneficiava grandes empresários que utilizavam funcionários degenerados.