SC: Prefeitura de Florianópolis aumenta repressão contra greve de servidores

Após uma semana de greve, no dia 05/06, servidores públicos de Florianópolis continuavam a enfrentar ameaças e perseguições cada vez mais graves por parte da prefeitura reacionária de Topázio Neto (PSD).
Servidores realizam protesto em meio à greve em Florianópolis (SC). Foto: Sintrasem/Divulgação/CSC
Servidores realizam protesto em meio à greve em Florianópolis (SC). Foto: Sintrasem/Divulgação/CSC
Servidores realizam protesto em meio à greve em Florianópolis (SC). Foto: Sintrasem/Divulgação/CSC

SC: Prefeitura de Florianópolis aumenta repressão contra greve de servidores

Após uma semana de greve, no dia 05/06, servidores públicos de Florianópolis continuavam a enfrentar ameaças e perseguições cada vez mais graves por parte da prefeitura reacionária de Topázio Neto (PSD).

Após uma semana de greve, no dia 05/06, servidores públicos de Florianópolis continuavam a enfrentar ameaças e perseguições cada vez mais graves por parte da prefeitura reacionária de Topázio Neto (PSD). Em greve desde o dia 31 de maio, a categoria reivindica para além da proposta de data-base do ano de 2023, a valorização do seu trabalho e o fim das privatizações no serviço público na capital catarinense, e por isso vem sofrendo constantes ataques da prefeitura em sua tentativa de criminalizar a greve. 

No dia 05/06, durante uma assembleia da categoria, servidores realizaram novas denúncias do aumento da repressão por parte da prefeitura. Segundo as denúncias, no dia 03/06, a prefeitura publicou uma edição extraordinária do Diário Oficial do Município (edição Nº 3455), na qual foi instaurado um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para responsabilizar e punir os trabalhadores grevistas. 

No mesmo horário da assembleia do dia 05/06, uma mesa de negociação foi chamada pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no estado de Santa Catarina com o objetivo de mediar as conversas entre a categoria e a prefeitura. Porém, além de não aparecer para negociar, o prefeito Topazio Neto (PSD) enviou um ofício que recusava quaisquer negociações e condenava a greve como ilegal. 

Ainda em assembleia, segundo denúncia feita pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis (Sintrasem), Renê Munaro, denunciou que, além de ameaçar os trabalhadores grevistas, a prefeitura também ameaça a autonomia sindical ao querer criminalizar lideranças e destituir a direção do sindicato. 

Todavia, os ataques, ameaças e criminalização, não foram capazes de interromper a greve. Na mesma assembleia, os trabalhadores aprovaram em unanimidade a continuação da mobilização por tempo indeterminado e convocaram toda a população a participar do ato em apoio à greve marcada para a tarde do dia 07/06.   

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