No dia 4 de Julho, a Polícia Federal cumpriu um mandado de busca e apreensão na mansão do ex-prefeito de Duque de Caxias e atual secretário estadual de transportes do Rio de Janeiro, Washington Reis, em Xerém, no município de Duque de Caxias. O motivo é uma suspeita de envolvimento no esquema de falsificação dos cartões de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Foram confiscados cerca de R$ 200 mil em espécie e, em moedas de diferente valor, R$ 164 mil, 5,7 mil dólares e 170 Euros.
João Carlos Braga, ex-secretário municipal do governo de Caxias, foi o responsável por inserir os dados de vacinação do ex-prefeito e de seus familiares – inclusive do atual prefeito de Duque de Caxias e tio de Washington Reis, Wilson Reis (MDB) – no sistema do Ministério da Saúde. Agora, ele também foi indiciado pela inserção dos dados de vacinação falsos de Bolsonaro.
Não é o primeiro caso que comprova ligações de Washington Reis com Bolsonaro. Durante seu tempo na prefeitura, Reis mudou o nome de dois colégios para homenagear o pai e a mãe de Bolsonaro: o colégio municipal Olinda Bonturi Bolsonaro, e o III Colégio da Polícia Militar Percy Geraldo Bolsonaro.
Além de Reis, a secretária de saúde de Duque de Caxias, Célia Serrano, também foi alvo de busca e apreensão a Secretária de saúde de Duque de Caxias, Célia Serrano. Ela foi indiciada por inserir no sistema do Ministério da Saúde, dados de vacinação falsos do deputado federal Gutemberg Reis (MDB), irmão de Washington Reis.