Trabalhadores protestam em frente ao hospital Albert Schweitzer, em Realengo. Foto Marcia Foletto
Dando prosseguimento às manifestações realizadas nos últimos dois dias e como parte da paralisação de 48 horas começada em 10/12, no dia 11 de dezembro servidores da saúde do Rio de Janeiro realizaram novos protestos em diversos pontos da cidade.
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Entre as reivindicações, os trabalhadores exigiram o pagamento de salários atrasados (incluindo o 13°), melhores condições de trabalho, contra o estado de calamidade da saúde, entre outras. Em todos os atos, o prefeito Marcelo Crivella foi rechaçado.
No Hospital Albert Schweitzer, em Realengo, zona oeste, a manifestação contou com centenas de pessoas, que se reuniram em frente à unidade. Depois de um abraço simbólico no hospital, os manifestantes seguiram até a avenida Brasil. Os servidores denunciaram que os 10 leitos do CTI estão ocupados e faltam medicamentos básicos como antibióticos e hipertensivos. O caso do Albert Schweitzer é um dos mais calamitosos na capital fluminense.
Em Campo Grande, também na zona oeste, servidores do Hospital Rocha Faria se manifestaram ocupando a avenida Cesário de Melo. Usuários denunciaram que no Hospital Municipal Pedro II, em Santa Cruz, igualmente na zona oeste, o clima era de revolta devido a falta de médicos.
Agentes comunitários protestam no Centro da cidade. Foto: Matheus Rodrigues/G1
No Centro, servidores municipais da saúde protestam na frente da Justiça do Trabalho, onde ocorria uma audiência de conciliação com a administração municipal para resolver o impasse dos salários atrasados.
Já no Leblon, zona sul, agentes comunitários das clínicas da Família bloquearam parcialmente a avenida Bartolomeu Mitre, na altura do Hospital Miguel Couto.