Professores e servidores da rede municipal de Rio Branco paralisaram as atividades nesta terça-feira (06/05) e se concentraram em frente à Prefeitura, na Praça da Revolução, para protestar contra o sucateamento da Educação pública. O ato foi convocado pelo Sinteac (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Acre).
O sindicato cobra a recomposição integral do piso do magistério e o reajuste inflacionário, previstos na Lei do Magistério. “Até agora não tem resposta. O que disseram é que vão esperar o relatório do quadrimestre das finanças da Lei de Responsabilidade Fiscal, no dia 31 de maio. Mas esses quatro pontos que estamos cobrando não incidem na LRF. O que falta é o prefeito querer pagar”, declarou a trabalhadora Rosana.
Os professores reivindicam auxílio-alimentação para servidores ativos, auxílio-saúde para aposentados, reformulação imediata do PCCR (Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração) e pagamento da hora atividade para planejamento.
Rosana também denunciou as péssimas condições das escolas urbanas e rurais. “Falta merenda, material didático, transporte escolar e até agora, dois meses após o início do ano letivo, muitos materiais ainda não chegaram à maioria das escolas”.
O secretário de Educação, Alysson Bestene, mantém encontro com o sindicato. Mas Rosana alerta que a escolha está nas mãos do atual prefeito Tião Bocalom.
Enquanto professores lutam por condições dignas, o prefeito bolsonarista Tião Bocalom (PL) aplica o falso discurso de “equilíbrio fiscal” – ou seja, cortar dos serviços essenciais para garantir a gastança das classes dominantes. No início do ano, Bocalom aumentou o salário dos secretários municipais para R$ 28,5 mil.