Sindicato dos Trabalhadores da Construção de Belo Horizonte e Região realiza XVIII Congresso

A divulgação do XVIII Congresso foi feita no portal da Liga Operária, em uma nota intitulada Realizado o XIII Congresso, em meio a jornadas de lutas e em boicote à farsa eleitoral!. O documento pode ser lido na íntegra aqui.

Sindicato dos Trabalhadores da Construção de Belo Horizonte e Região realiza XVIII Congresso

A divulgação do XVIII Congresso foi feita no portal da Liga Operária, em uma nota intitulada Realizado o XIII Congresso, em meio a jornadas de lutas e em boicote à farsa eleitoral!. O documento pode ser lido na íntegra aqui.

O Sindicato dos Trabalhadores da Construção de Belo Horizonte e Região, dirigido pela Chapa Marreta, concluiu no dia 6 de outubro o XVIII Congresso, com duração de dois dias e sediado na sede do sindicato. O congresso contou com a participação de delegados, operários, familiares, convidados especiais e representantes de dezenas de entidades e organizações progressistas, democráticas e revolucionárias.

A divulgação do XVIII Congresso foi feita no portal da Liga Operária, em uma nota intitulada Realizado o XVIII Congresso, em meio a jornadas de lutas e em boicote à farsa eleitoral!. O documento pode ser lido na íntegra aqui.

A nota descreve que o salão do Congresso foi ornamentado com fotografias de lutas do proletariado e com uma faixa pintada com a consigna “Resistir à ofensiva reacionária e à colaboração de classes do oportunismo, elevando a organização da classe“.

A cerimônia de abertura começou com a canção d’A Internacional e uma fala de saudação que homenageou o povo palestino, as lutas pela libertação no Peru, Índia, Turquia e Filipinas dirigidas por Partidos Comunistas maoistas, as mulheres e a juventude combatente.

A nota emitida pela Liga Operária afirma ainda que “os debates das teses do XIII Congresso Marreta, foram levados à votação, onde referendou o Balanço Histórico da Entidade, que vai desde a retomada do Sindicato pela Chapa Marreta em 30 de novembro de 1988 aos dias de hoje (veja o caderno de teses do XIII Congresso)”.

Sobre as deliberações, foi informado que foi aprovado:  “1) Organizar a categoria nos locais de trabalho e de moradia; 2) Apoiar as lutas populares, especialmente a luta pela terra, construir e reforçar a aliança operário-camponesa; 3) Construir o Departamento Feminino no Sindicato, para organizar as mulheres da categoria; 4) Intensificar as agitações e reuniões nos canteiros de obras e preparar a categoria a resistir contra os ataques e se necessário à Greve; 5) Buscar fazer cursos e acompanhamentos da CIPA, que hoje são inoperantes, para combater a precarização do setor; 5) Retorno da Escola Popular, para preparar os trabalhadores à enfrentarem o mercado de trabalho, mas também aumentar a autonomia do trabalhador, com cursos de alfabetização e formação política; 6) Não utilizar o Sindicato para apoio a candidatos políticos na Farsa Eleitoral e nem atuar com fins eleitoreiros; 7) Criar formas de autossustentação e aumentar o número de sócios e sistematicamente cobrar a cota negocial, como forma de fortalecimento da entidade; 8) Elevar com profundidade a luta de crítica e autocrítica, tendo a autocrítica como principal, pois só ao reconhecermos os nossos erros e ao repararmos é que poderemos dar novos saltos na nossa organização de classe; 9) Criar o sábado cultural, para que os trabalhadores possam desenvolverem atividades culturais, com a Capoeira, Teatro, Hip-Hop, Esporte e Lazer, entre outras; 10) Proposta de analisar o horário de funcionamento do Sindicato, para atender melhor a categoria“.

A nota conclui se debruçando sobre a exposição feita da situação política nacional, um balanço crítico e autocrítico da atuação da direção e com a reafirmação de que “1) As massas fazem a história. 2) A luta reivindicativa é impo 1) As massas fazem a história. 2) A luta reivindicativa é importante, mas o principal é o poder. 3) Combater o oportunismo como perigo principal. 4) Rebelar-se é justo. 5) Apoiar-se nas próprias forças. Reafirmando sua posição classista, em defesa do Internacionalismo Proletário, tem como exemplo o apoio aos povos em luta em todo mundo, principalmente no Peru, Índia, Turquia e Filipinas e a defesa da luta do proletariado internacional, mirando como farol da luta de classes o exemplo do povo palestino e a criação da Liga Anti-imperialista, bem como, ampliar o apoio à luta camponesa solidificando ainda mais a aliança operário-camponesa e principalmente a luta pela Greve Geral de Resistência Nacional“.



Ao longo das últimas duas décadas, o jornal A Nova Democracia tem se sustentado nos leitores operários, camponeses, estudantes e na intelectualidade progressista. Assim tem mantido inalterada sua linha editorial radicalmente antagônica à imprensa reacionária e vendida aos interesses das classes dominantes e do imperialismo.
Agora, mais do que nunca, AND precisa do seu apoio. Assine o nosso Catarse, de acordo com sua possibilidade, e receba em troca recompensas e vantagens exclusivas.

Quero apoiar mensalmente!

Temas relacionados:

Matérias recentes: