Sindicato dos Trabalhadores do IBGE anunciam indicativo de greve 

O Sindicato Nacional dos Trabalhadores do IBGE aprovou nessa sexta-feira, dia 7 de junho, um indicativo de greve, exigindo um reajuste para os trabalhadores da instituição ainda este ano. A greve deve iniciar no dia primeiro de julho.
Foto: Reprodução

Sindicato dos Trabalhadores do IBGE anunciam indicativo de greve 

O Sindicato Nacional dos Trabalhadores do IBGE aprovou nessa sexta-feira, dia 7 de junho, um indicativo de greve, exigindo um reajuste para os trabalhadores da instituição ainda este ano. A greve deve iniciar no dia primeiro de julho.

O Sindicato Nacional dos Trabalhadores do IBGE informou nesta sexta-feira, 7 de junho  que os funcionários do instituto decidiram aprovar um indicativo de greve. A paralisação está prevista para começar em 1º de julho.  A decisão foi tomada durante a Reunião de Direção Nacional dos trabalhadores do IBGE, realizada nos dias 04 a 07 de junho. O indicativo de greve será levado para aprovação nas assembleias locais dos 22 Estados e do Distrito Federal que estiveram de acordo.

A proposta do governo é dar um reajuste de 9% em 2025 e de 3,5% em 2026, quantia inferior à solicitada. Segundo o sindicato, a proposta desconsidera “todo um debate construído ao longo dos últimos 10 anos”. O ASSIBGE também comunicou que, após a reunião com o Ministério do Planejamento e Orçamento,ao qual o IBGE está subordinado, e com as Secretarias de Gestão de Pessoas e Desenvolvimento de Carreiras, havia uma expectativa “promissora” de benefícios para a categoria. Os líderes do sindicato afirmaram que continuarão as negociações com o governo ao longo de junho, justificando a marcação da greve para o início do próximo mês.

O gerente de turno, Luiz Inácio, declarou nesta segunda-feira, 10/06, que os sindicatos representantes do funcionalismo da educação federal “não tem razão em aderir à greve”, pois a proposta de reajuste do governo é “irrecusável”. Ele também afirmou que a greve não pode perdurar por causa de um reajuste de 3% ou 4%, e que quando se adota uma postura de “tudo ou nada” por muito tempo, é mais provável ficar sem nada.

Com essas afirmações, é possível perceber a posição desmobilizadora do governante, que em sua campanha demagógica afirmou que a educação teria prioridade em seu governo, o que não está se provando na prática. Essa postura do governo contrária às greves no funcionalismo público provavelmente também se manifestará na possível greve dos trabalhadores do IBGE, já que as demandas por reajustes salariais têm semelhanças com as exigências de reajuste salarial dos trabalhadores da educação federal ainda este ano.

Ao longo das últimas duas décadas, o jornal A Nova Democracia tem se sustentado nos leitores operários, camponeses, estudantes e na intelectualidade progressista. Assim tem mantido inalterada sua linha editorial radicalmente antagônica à imprensa reacionária e vendida aos interesses das classes dominantes e do imperialismo.
Agora, mais do que nunca, AND precisa do seu apoio. Assine o nosso Catarse, de acordo com sua possibilidade, e receba em troca recompensas e vantagens exclusivas.

Quero apoiar mensalmente!

Temas relacionados:

Matérias recentes: