Uma onda de protestos ocorreu na província de Idlib, na Síria, contra os últimos bombardeios lançados na região pelo imperialismo russo e pelo regime semicolonial e semifeudal de Bashar Al-Assad. Na cidade de Maarat al-Nouman, na mesma província, ocorreu o maior dos protestos, que lançou às ruas mais de 25 mil pessoas. O mesmo ocorreu, em menores proporções, em mais de 20 cidades e aldeias da região.
Um dos cartazes dizia: “Russia e Bashar Al-Assad nos bombardeiam e dizem que nós somos os terroristas”. Um trabalhador, de 36 anos, que participou da marcha declarou: “Nós só queremos enviar uma mensagem para o resto do mundo, de que nós somos apenas um povo oprimido que anseia por liberdade”.
Os bombardeios alvos de protestos iniciaram-se no dia 5 de setembro e tinha como alvo territórios controlados pela Frente Al Nusra – grupo armado islâmico que outrora manteve relações com a Al-Qaeda, desvinculou-se dela e atua como lacaio do imperialismo ianque na região, sendo por ele financiado. Em meio à pugna dos imperialistas russos e ianques através de seus lacaios, as massas populares, sobretudo os camponeses, pagam o preço da guerra imperialista com seu próprio sangue e, na ausência de uma força revolucionária proletária que assuma seus interesses legítimos, acabam sendo arrastadas para um dos campos da polarização.