Sob o risco de privatização, funcionários da Eletrobrás declaram greve

Sob o risco de privatização, funcionários da Eletrobrás declaram greve

Os funcionários da Eletrobras iniciaram no dia 11 de junho uma paralisação de 72 horas contra a privatização da empresa, projeto que Temer pretende concretizar ainda neste mandato, e também a venda das distribuidoras de energia do grupo. Os eletricitários pedem ainda a saída do atual presidente da Eletrobras, Wilson Pinto Jr.

A intenção de Temer é arrecadar cerca de R$ 12 bilhões com a privatização, composto por 8 empresas de geração e transmissão e 6 distribuidoras, valor pífio extremamente abaixo do preço de mercado.

A privatização foi dividida em três partes. A primeira seria a venda das seis distribuidoras deficitárias da companhia, cujo processo estava interrompido por uma liminar, mas que foi derrubada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT); a venda de 70 Sociedades de Propósito Específico (SPEs) nas áreas de transmissão e energia eólica previsto para junho, mas ainda sem data marcada; e a capitalização da Eletrobras em bolsa de valores com diluição da participação do governo, prevista para o final do ano.

Para a população, a privatização da Eletrobras pode significar um aumento de cerca de 18% na conta de luz, além de gerar uma precarização dos serviços, também poderia significar demissões em massa dos funcionários.

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