No dia 13 de outubro foi realizada na Avenida Paulista, centro de São Paulo, uma vibrante agitação com panfletagem como parte do chamado internacional convocado pela Liga Anti-imperialista (LAI), em apoio à Resistência Nacional Palestina e em homenagem ao aniversário de um ano da operação Dilúvio de Al-Aqsa.
Cerca de 15 pessoas compareceram à atividade. A manifestação contou com a participação de diversas organizações democráticas e revolucionárias, como o Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos (Cebraspo), o Movimento Feminino Popular (MFP), o Movimento Estudantil Popular Revolucionário (MEPR), a Unidade Vermelha – Liga da Juventude Revolucionária (UV-LJR), além de ativistas do comitê de apoio ao jornal A Nova Democracia e do Grupo de Estudos Vale dos Pomares (GEVP).
No ato, foi erguida uma bandeira da LAI e faixas com os dizeres “Palestina resiste! Palestina triunfará!”, assinadas pelo Cebraspo, e “Palestina é nosso país! Juntos venceremos!”, assinada pela LAI, além de cartazes da campanha e da bandeira palestina.
Durante a agitação, foram distribuídos cerca de 350 panfletos com a convocação da campanha, que está disponível no portal da organização internacional.
A atividade foi bem recebida pelos que passavam: desde uma mãe com seu filho que pediu para tirar uma foto ao lado da faixa e da bandeira palestina, até um trabalhador chinês que estava em São Paulo a trabalho e parou para conversar, além de fazer questão de segurar a bandeira palestina e tirar uma foto. O homem em questão ficou muito emocionado quando um dos ativistas presentes declarou um viva aos 75 anos da Revolução Chinesa.
O internacionalismo proletário também ficou expresso através do apoio de turistas que passavam, entre afegãos, libaneses e estadunidenses que, ao notarem a agitação e avistarem a bandeira da Palestina, logo erguiam seus punhos para o alto e declaravam “Free Palestine!”.
Uma apoiadora que passou pelo ato e parou para conversar também destacou que as armas utilizadas por Israel na Palestina estão sendo usadas nas favelas de São Paulo e em todo o Brasil, e que os monopólios de imprensa omitem essa informação, assim como relativizam o genocídio em curso na Palestina, no Brasil e no mundo.
No megafone, as agitações foram categóricas em afirmar que os verdadeiros democratas não poderiam deixar de apoiar o direito dos palestinos de se defenderem e expulsar os invasores sionistas e imperialistas de suas terras, como foi o caso da brilhante ofensiva tática Dilúvio de Al-Aqsa. Ressaltaram que esse é um dos eventos mais importantes do século e que todo o genocídio perpetrado pelo Estado genocida de Israel vem sendo combatido por uma poderosa luta de libertação nacional.
Também foi denunciada a criminosa invasão ao Líbano e os ataques ao Iémen, Iraque, Síria e Irã, que deveriam ser condenados, exigindo do governo oportunista de Luís Inácio que rompa relações com o Estado sinista de Isrel.
Além disso, foi apontado que, somente com uma organização internacional os povos oprimidos do mundo podem se apoiar, dirigir suas lutas de forma coordenada e criar as condições para elevar as lutas anti-imperialistas a um novo patamar.
O ato se encerrou com sinalizadores acesos e os manifestantes puxando as palavras de ordem: “Do Rio ao Mar, Palestina Livre Já!” e “Estado de Israel, terrorista e assassino!”, assim como “Viva a gloriosa operação Dilúvio de Al-Aqsa!” e “Viva a Liga Anti-imperialista!”.