Fotos: Comitê de Apoio ao AND – Campinas
O dia 15 de maio foi de forte agitação política em Campinas. O ato da Greve Nacional da Educação reuniu aproximadamente 15 mil pessoas, que se concentraram no Largo do Rosário. De lá, elas caminharam por quase toda a extensão da Avenida Francisco Glicério, descendo a Avenida Anchieta até a sede da prefeitura. Universitários, secundaristas, educadores e trabalhadores de várias categorias demonstraram seu ânimo de luta contra os cortes de verbas da educação por parte do ministro Weintraub, do governo de generais de Bolsonaro.
O comitê de apoio ao jornal AND esteve presente acompanhando a manifestação, registrando o ânimo e combatividade da juventude e dos trabalhadores ali presente. Também foi realizado uma atividade de divulgação do jornal, vendendo alguns exemplares e coletando a opinião de alguns manifestantes presentes. Várias falas de manifestantes condenaram o governo Bolsonaro, chamando-o de fantoche do mercado financeiro, entre outras coisas. Também foi denunciando que a “reforma” da Previdência apenas será benéfica para os banqueiros, e a população que trabalha terá mais um direito tomado.
“Temos que defender os direitos dos trabalhadores e a soberania nacional”, disse uma professora da rede pública. Apesar do enorme descontentamento com o governo e suas políticas antipovo e vende-pátria, havia um otimismo muito forte na manifestação: “A luta é essencial na sociedade. Todos os direitos do povo foram conquistados com muita luta”.
Dentre as diversas organizações e movimentos presentes, destacou-se um bloco formado por militantes da Alvorada do Povo (AP) e outros ativistas independentes que levantaram duas grandes faixas com os dizeres ‘Preparar a Greve Geral de Resistência Nacional’ e ‘Em defesa da Universidade Pública Autônoma e Democrática’. O bloco marcou uma posição combativa, com muito ânimo e espírito de luta, entoando palavras de ordem denunciando a precarização da educação, o envolvimento do governo com milícias e chamando a Greve Geral. Os manifestantes cantaram as palavras de ordem: “Doutor, eu não me engano, o Bolsonaro é miliciano!”, ‘Pra acabar com a precarização, Greve Geral, Greve Geral da educação!”, “É Greve Geral, Greve Geral, Greve Geral de Resistência Nacional!”.