SP: Vitoriosa agitação contra a farsa eleitoral recebe apoio em meio à crise do apagões

Durante a agitação, as falas apontaram bastante a ganância das grandes empresas e como ela coloca o povo em condições humilhantes. Dois exemplos bem candentes foram primeiro a superlotação do transporte coletivo e segundo o apagão que atinge várias cidades da Grande São Paulo
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SP: Vitoriosa agitação contra a farsa eleitoral recebe apoio em meio à crise do apagões

Durante a agitação, as falas apontaram bastante a ganância das grandes empresas e como ela coloca o povo em condições humilhantes. Dois exemplos bem candentes foram primeiro a superlotação do transporte coletivo e segundo o apagão que atinge várias cidades da Grande São Paulo

Na quarta-feira, 16, ativistas do Comitê de Boicote à Farsa Eleitoral e da FRDDP (Frente Revolucionária de Defesa dos Direitos do Povo) estiveram no Centro de São Paulo fazendo uma agitação com a consigna “Eleição não! Revolução sim!” junto de uma brigada do Jornal A Nova Democracia. O público saudou muito a atividade, denunciando a farsa eleitoral, e defendeu o caminho da revolução. Depois de mais de um terço da população boicotar as urnas, as eleições municipais seguiram para o 2º turno entre o reacionário corrupto Ricardo Nunes e o oportunista pelego Guilherme Boulos. 

A agitação aconteceu entre as saídas do Terminal Bandeira e da Estação Anhangabaú num horário em que muita gente passa voltando do trabalho. Também houve uma brigada de venda das edições n.º 256 e n.º 257 e de distribuição de edições mais antigas do AND. Os ativistas usaram os jornais para conscientizar o povo sobre as lutas democráticas combativas que sacodem o país, com destaque para a guerra civil no campo, e sobre a necessidade de uma revolução para mudá-lo de verdade. Não raro, os trabalhadores cobravam guerra contra os opressores da nação e punição para os políticos que mentem em seu nome. 

Durante a agitação, as falas apontaram bastante a ganância das grandes empresas e como ela coloca o povo em condições humilhantes. Dois exemplos bem candentes foram primeiro a superlotação do transporte coletivo e segundo o apagão que atinge várias cidades da Grande São Paulo e permanece porque a ENEL, para ser uma das empresas mais valiosas do mundo, aumenta a taxa de lucro cortando o contingente de funcionários que são tão necessários para fazer a manutenção da rede elétrica.

Desde domingo, diversas manifestações têm trancado as vias da Zona Sul e de municípios adjacentes, como Taboão da Serra, Cotia, e São Bernardo do Campo, para cobrar a restauração do fornecimento de luz. A agitação também fez questão de defender sua justeza e denunciar a repressão policial. Diversos trabalhadores, ao ler a faixa, balançavam a cabeça em aprovação, erguiam o punho, e procuravam conversar com os ativistas para entender sua proposta, e assim eles explicavam o que é e como acontece a revolução de nova democracia. “Não adianta mudar o homem que ‘tá no poder sem mudar o sistema”, disse um senhor em denúncia à farsa eleitoral. Em outro momento, um rapaz que apenas passava mas já conhecia o Jornal A Nova Democracia tomou a palavra no alto-falante para convocar o povo a boicotar as eleições e lutar pela revolução.

Ao longo das últimas duas décadas, o jornal A Nova Democracia tem se sustentado nos leitores operários, camponeses, estudantes e na intelectualidade progressista. Assim tem mantido inalterada sua linha editorial radicalmente antagônica à imprensa reacionária e vendida aos interesses das classes dominantes e do imperialismo.
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