SP: Continua o protesto popular contra assassinatos de trabalhadores pela PM

Na tarde do dia 14 de julho foram realizados dois protestos com bloqueios de rodovias contra os assassinatos de trabalhadores por policiais militares.
Protestos contra os assassinatos de trabalhadores na Marginal Tietê e Fernão Dias em SP. Fotos: Esq. -Reprodução/ Record TV. Dir. - Reprodução/ TV Globo
Protestos contra os assassinatos de trabalhadores na Marginal Tietê e Fernão Dias em SP. Fotos: Esq. -Reprodução/ Record TV. Dir. - Reprodução/ TV Globo
Protestos contra os assassinatos de trabalhadores na Marginal Tietê e Fernão Dias em SP. Fotos: Esq. -Reprodução/ Record TV. Dir. - Reprodução/ TV Globo

SP: Continua o protesto popular contra assassinatos de trabalhadores pela PM

Na tarde do dia 14 de julho foram realizados dois protestos com bloqueios de rodovias contra os assassinatos de trabalhadores por policiais militares.

Na tarde do dia 14 de julho foram realizados dois protestos com bloqueios de rodovias contra os assassinatos de trabalhadores por policiais militares. Na rodovia Fernão Dias, moradores de uma favela próxima protestaram contra a morte do operário Alberes Fernandes de Lima, no dia anterior. Na Marginal Tietê, familiares se manifestaram ao mesmo tempo contra o assassinato do jovem John Lucas Santos Moraes, ocorrido uma semana antes.

Nos dois protestos, os manifestantes entoavam palavras de ordem e erguiam cartazes. Eles resistiram por horas à repressão das tropas da força tática e do batalhão de choque da Polícia Militar (PM), que utilizaram bombas de gás lacrimogêneo contra o povo. 

Na rodovia Fernão Dias, ocorreu o segundo protesto em menos de 24 horas contra o assassinato de Alberes Fernandes, na noite do dia 13/07. O operário pendurava uma faixa de trânsito na rodovia pela Companhia de Engenharia de Trafego (CET) quando foi morto pelo PM Hartur Bruno de Cicco (40). 

O fato que desencadeou o assassinato foi que a faixa voou na moto em que estava o policial por contra dos fortes ventos. O policial caiu da moto e, quando se levantou, assassinou o operário com um tiro na cabeça.

Os vizinhos e familiares das vítimas, nos diferentes protestos, denunciaram que ambos os assassinatos de Alberes Fernandes (35) e John Lucas (18) foram contra trabalhadores pobres e moradores de favela, e afirmam terem sido essas as motivações dos crimes da PM. 

Leia também: SP: Rebelião popular contra assassinato de operário por PM confronta polícia e bloqueia rodovia

A morte dos dois trabalhadores por policiais militares dentro e fora de serviço é continuação direta do incentivo diário de genocídio contra os pobres nas diferentes polícias, praticado principalmente nas favelas através das operações policiais. 

Seguindo a guerra civil reacionária contra o povo, que aumenta em proporção direta à crise econômica e política no país, os assassinatos policiais em São Paulo cresceram 15% no primeiro semestre deste ano, e padrão similar se repete em diversos outros estados brasileiros.

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