Estudantes da cidade de Taubaté realizaram, no dia 18 de julho, uma manifestação exigindo melhor funcionamento do Hospital Municipal de Taubaté (Hmut) para o povo. O hospital se encontra sucateado ao extremo e tem sua prestação dos serviços à saúde pública e gratuita constantemente ameaçada. A dívida da prefeitura municipal na área da saúde pública já ultrapassa R$ 20 milhões.
Segundo os estudantes, os sucessivos ataques ao direito do povo à saúde têm afetado os atendimentos ambulatoriais e eletivos, que não estão sendo realizados, o que prejudica o seu aprendizado e o atendimento às massas.
O protesto realizado no dia 18/07 foi o segundo no período de uma semana. O primeiro havia ocorrido em 14/07. Em entrevista, o vice-presidente do diretório acadêmico de medicina da Universidade de Taubaté, Lucas Maia, denunciou que, após o primeiro ato, nada foi feito pela prefeitura, e por isso voltaram a protestar de maneira mais firme.
“Até agora só houveram reuniões frustradas, promessas vagas e repasses financeiros pouco resolutivos por parte da Prefeitura. Nós viemos no dever de nos reunirmos novamente e fazer um ato para nos manifestarmos para cobrar respostas mais sólidas”, disse o estudante ao monopólio de imprensa Band.
Trabalhadores defendem a saúde pública, gratuita e de qualidade
Uma série de mobilizações dos trabalhadores da saúde nos últimos anos têm defendido a saúde pública, gratuita e de qualidade. Desde o início deste ano, diversas manifestações têm se levantado frente aos ataques contra os trabalhadores da saúde e a precarização do serviço.
Em greves e protestos dispersos ou unificados, os trabalhadores têm denunciado o desinvestimento cada vez maior na saúde pública, a privatização ou sucateamento, a gerência pelas “Organizações Sociais” dos hospitais – que aprofundam a situação de calamidade –, e a terceirização cada vez maior de profissionais da Saúde.