Motoristas do transporte público de São Paulo conquistaram, após intensa mobilização, o reajuste salarial, o aumento do vale-alimentação e o direito ao descanso remunerado de 30 minutos na jornada de trabalho. As negociações foram realizadas após toda a categoria aprovar a greve e paralisação total da frota de ônibus em São Paulo ocorrida no dia 4 de julho
As reivindicações dos trabalhadores não eram atendidas a mais de quatro meses. A proposta da SPTrans (empresa responsável pelo gerenciamento do transporte público de São Paulo) era então somente de um reajuste salarial inferior ao exigido pelos trabalhadores.
No dia 3 de julho, às 18h30, os motoristas mobilizados aprovaram, sob a palavra de ordem uníssona “É greve, é greve, é greve”, a greve e paralisação total da frota de ônibus na cidade. A decisão da assembleia ocorreu após as reivindicações não serem atendidas novamente na reunião que aconteceu mais cedo no mesmo dia com a patronal.
Com o aviso geral da greve e a categoria pronta para cruzar os braços no dia seguinte bastaram-se 3 horas para que a SPTrans cedesse às exigências dos trabalhadores do transporte público. Às 22h00 do mesmo dia estava garantido os reajustes e o direito ao descanso remunerado.