Cerca de 20 mil manifestantes foram às ruas de São Paulo protestar contra o aumento da passagem de ônibus. A passagem, antes R$3,80, desde o dia 07/01 custa R$4. A medida descumpre a promessa de campanha do gerente municipal João Doria, que fez demagogia afirmando que nunca aumentaria o valor da mesma.
Na marcha, a juventude combatente formou um bloco vermelho e combativo, tomando as ruas do centro da cidade com escudos, cobertura, pedras e paus, chamando a população a participar do ato. Muitas pessoas que estavam nos pontos de ônibus e terminais durante o trajeto, integraram a manifestação e a cada quilometro percorrido, o número de participantes aumentava, chegando ao número de 20 mil pessoas em seu final. O ato contou com a participação do Movimento Estudantil Popular Revolucionário (MEPR).
O ato saiu no fim da tarde do Teatro Municipal, no centro, e concluiu-se quatro horas depois, no Largo da Concórdia, próximo da Estação Brás da CPTM. Após o término do protesto, a polícia militar fechou a entrada da estação, impedindo que os manifestantes voltassem para suas casas. Ainda assim, a juventude tentou entrar a força e combateu as forças da reação, deixando um policial ferido.
Um novo ato está marcado para o dia 17/01, em frente à casa do gerente municipal João Dória, na Rua Itália, 414, próximo à estação Faria Lima do Metrô.
Essa não é a primeira quebra de promessa realizada na campanha. O mesmo embrulhão já havia aumentado o valor das integrações nos terminais no ano passado.