Trabalhadores da General Motors entram em greve para exigir reajuste salarial e melhores condições de trabalho. Foto: Reprodução
Trabalhadores da montadora imperialista ianque General Motors deflagraram uma greve na fábrica de Sorocaba, no interior de São Paulo, no dia 9 de dezembro. Os operários exigem reajuste salarial, pagamento de um abono extra e antecipação 13º salário de 2022 para o mês de fevereiro.
A decisão pela greve se deu após a empresa se recusar a pagar a proposta de reajuste salarial feita pelos trabalhadores. Representantes da General Motors no Brasil fizeram uma reunião de emergência na manhã do dia 7 de dezembro para discutir formas de tentar cessar a luta dos trabalhadores. A empresa apresentou uma contraproposta, que prontamente foi rejeitada pelos operários organizados. Com isso, quando foi por volta de 5h30 da manhã do dia 9 de dezembro, os funcionários paralisaram as atividades e foram para frente da empresa com faixas e cartazes exigindo seus direitos.
As exigências dos operários foram aprovadas em assembleia realizada no dia 6 de dezembro e logo apresentadas à empresa. Os operários decidiram reivindicar reajuste salarial, pagamento de um abono extra no valor de R$ 1,2 mil (pago em 12 parcelas de R$ 100) e a antecipação da primeira parcela do 13º salário de 2022 para o mês de fevereiro.
Com o impasse, os trabalhadores declararam greve por tempo indeterminado até que suas exigências sejam aceitas. A unidade da General Motors de Sorocaba é distribuidora de peças para montadoras de São Paulo e de outros estados.