SP: PM anuncia que desatará mais 4 ‘Operações Escudo’ contra o povo

Há menos 4 meses desde a última Operação Escudo executada no Guarujá que resultou no assassinato de 28 pessoas, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo anunciou neste último domingo (21) mais 4 Operações Escudo
Polícia Militar anuncia mais uma "Operação Escudo" contra o povo de São Paulo quatro meses após chacina que matou 28 pessoas Foto: Junior Lima

SP: PM anuncia que desatará mais 4 ‘Operações Escudo’ contra o povo

Há menos 4 meses desde a última Operação Escudo executada no Guarujá que resultou no assassinato de 28 pessoas, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo anunciou neste último domingo (21) mais 4 Operações Escudo

Com menos de 4 meses desde a última Operação Escudo executada na Baixada Santista que resultou na morte de 28 pessoas, maior massacre promovido pela Polícia Militar de São Paulo (PM-SP) desde a chacina no Carandiru, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), sob o comando do ex capitão da Rota Derrite, anunciou neste último domingo (21) mais 4 Operações Escudo.

As Operações Escudo são ações de retaliação executadas pelas polícias após a morte de algum agente da corporação. São operações de vingança que ocorrem na forma de criminosos massacres contra o povo.

Os locais em que serão promovidas estas operações são a Zona Sul de São Paulo, Santo André, Guarulhos e Piracicaba. Regiões pobres ou afastadas do centro da cidade de São Paulo. Desde a declaração sobre o início das Operações Escudo, a SSP-SP não deu mais informações sobre as operações, qual o efetivo policial mobilizado, quais batalhões estão responsáveis pelas operações e nem quem são os comandantes

A declaração anuncia com antecedência o anúncio de que mais chacinas e crimes contra a população serão realizados com o aval do velho Estado e seu governador, Tarcísio. Relatos de moradores do Guarujá no contexto da última operação ocorrida apontaram para um policiamento ostensivo, com ameaças de morte a cada morador da comunidade, flagrantes forjados e execuções. Uma repórter do G1 no exercício de sua profissão chegou a ter um fuzil apontado para seu rosto e sofreu expressa ameaça de morte por policiais ao entrevistar um morador.

A crescente violência do velho Estado só faz aumentar mais a já alta desmoralização das forças policiais diante das massas, que certamente não aceitarão toda sorte de violência desatada.

Ao longo das últimas duas décadas, o jornal A Nova Democracia tem se sustentado nos leitores operários, camponeses, estudantes e na intelectualidade progressista. Assim tem mantido inalterada sua linha editorial radicalmente antagônica à imprensa reacionária e vendida aos interesses das classes dominantes e do imperialismo.
Agora, mais do que nunca, AND precisa do seu apoio. Assine o nosso Catarse, de acordo com sua possibilidade, e receba em troca recompensas e vantagens exclusivas.

Quero apoiar mensalmente!

Temas relacionados:

Matérias recentes: