Conforme noticiado na 1° quinzena de agosto da edição impressa do Jornal A Nova Democracia a população carcerária realizou uma rebelião no Centro de Detenção Provisória (CDP IV), localizado em Pinheiros, São Paulo. Os presos se encontravam e ainda se encontram em situação de completa precariedade, como: restrição no acesso a água, ausência de higiene, colchões, lençóis, banho de sol, remédios, comida de qualidade e entre outros quesitos que provocaram e provocam a justa rebelião dentro dos presídios de todo o país.
Logo após a referida rebelião realizada no dia 24 de julho de 2017, os presos ainda foram covardemente punidos com a privação do direito de receber visitas e mantimentos enviados pelos familiares.
Esse estado de calamidade lançado contra a população carcerária, em sua grande maioria pobre e negra, prossegue cada vez mais grave. Prova disso é a recente vistoria da comissão do CADEPE (Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana do Estado de São Paulo) no CDP IV de Pinheiros. A comissão encontrou presos com sarna, marcas de agressões policiais [ferimentos de bala de borracha], sem banho de sol, sem luz e água.
Além disso foram encontrados também detentos com suspeita de tuberculose e pneumonia.
“Quando presos, os pobres, em sua maioria negros, longe de serem “ressocializados”, são humilhados e agredidos, quando não assassinados nas masmorras do velho Estado, quase sempre superlotadas. Este é o ponto central das rebeliões que ocorrem nos presídios brasileiros.”
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