No dia 22 de setembro, os policiais militares Thiago Barbosa Henklain e Fabrício Emmanuel Eleutérios; e o guarda civil, Sérgio Manhã, foram condenados, em júri popular, à prisão em regime fechado pela bárbara chacina ocorrida em Osasco e Barueri (região metropolitana), no dia 13 de agosto de 2015, que deixou 17 mortos e sete feridos.
Após a chacina, sobreviventes e familiares passaram a viver com medo de represálias e não tiveram nenhum tipo de apoio dos órgãos público. A decisão de condenação ocorreu graças à intensa mobilização dos familiares das vítimas na busca por justiça.
No dia do julgamento, no fórum de Osasco, manifestantes e familiares das vítimas estenderam faixas de protesto e denunciaram a presença de PMs e guardas municipais, registrando a identidade dos presentes numa clara tentativa de intimidação. Os manifestantes denunciaram também que somente parentes e acompanhantes dos policiais condenados receberam água e alimentos cedidos pela prefeitura de Barueri, demonstrando que o gerenciamento municipal de Furlan/PSDB está ao lado dos responsáveis pela chacina e não dos familiares das vítimas.