Servidores públicos municipais da cidade de São Paulo entraram em greve no dia 5 de novembro exigindo uma reestruturação de carreira com reajuste salarial e renovação no plano de cargos.
Na manhã do dia 6 de novembro, piquetes foram realizados em unidades da administração pública da cidade. Os piquetes foram realizados na Procuradoria Geral do Município e nas secretarias da Fazenda, do Meio Ambiente, nas subprefeituras da Sé, Guaianases, Itaquera, Itaim Paulista, Ermelino Matarazzo, Campo Limpo, Parelheiros e Santo Amaro. Servidores municipais paralisaram as atividades também em hospitais como o Waldomiro de Paula (Itaquera), do Campo Limpo, Alípio Corrêa Neto (Ermelino Matarazzo), Tide Setúbal (São Miguel) e Ignacio Proença de Gouveia (João XXIII; Mooca).
A greve, convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e nas Autarquias do Município de São Paulo (Sindsep), teve adesão de 62% dos servidores, que alegam não receberem aumento desde 2013, data a partir da qual também não têm renovado o plano de cargos.
Entre as categorias que pararam até agora estão: agentes de apoio, assistentes de gestão de políticas públicas e assistentes de suporte técnico.
O sindicato pede ainda a manutenção da proporção dos salários entre os níveis básico e médio (82%), além da retomada da proporção dos salários entre os níveis médio e superior (50%). A prefeitura de São Paulo negou a proposta e, então, os trabalhadores decidiram pela greve.
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