Semana após semana do mês de julho, a Polícia Militar (PM) do governador reacionário Tarcísio Freitas (Republicanos) promoveu uma série de operações policiais no centro da capital São Paulo, que incluíram espancamento de dependentes químicos com cassetetes, disparos de bombas de gás, privação de comida e água, entre outras atrocidades. Os atingidos são todos os que vivem nos bolsões de miséria impulsionados pela crise profunda do capitalismo burocrático brasileiro.
A repressão ao bolsão de miséria ocorre junto do aumento da violência policial contra as massas populares no estado e faz parte da guerra civil reacionária contra o povo por todo país. Só em SP, houve um aumento de 15% nos assassinatos policiais no primeiro semestre de 2023, ceifando a vida de 145 pessoas.
Enquanto prossegue o genocídio do povo pobre, Tarcísio deixa intacto a velha ordem de opressão e exploração sem fim para o povo. Afora a repressão mais brutal e torpe, nada faz para os milhões de desempregados, despejados, trabalhadores que passam fome e que padecem nas filas de hospitais. De forma que o único caminho que parece aberto aos milhões que sofrem da opressão brutal é o uso dos entorpecentes ou então a criminalidade – até que a luta popular contra toda a velha ordem se levante no combate a todos os governos do velho Estado burocrático-latifundiário.
Sob a máscara da “coibição do uso da droga” nestes bolsões de miséria, o governo de Tarcísio de Freitas, atendendo aos interesses das classes dominantes reacionárias do estado e do país, elencando apenas duas alternativas, simultaneamente aplicada: mudança forçada do local em que vivem e incremento da repressão contra o tráfico varejista.
Suas medidas, portanto, levarão a um aumento das operações policiais genocidas em favelas e periferias de SP. Por outro lado, deixarão os verdadeiros responsáveis pelo tráfico de drogas com liberdade suficiente para continuar a operacionalizar o tráfico nacional e internacionalmente com o envolvimento de milionários, políticos profissionais – tudo com a conivência das classes dominantes e do Exército reacionário brasileiro.
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