camelôs
Ambulantes do São João de Campina Grande protestam contra condições de trabalho injustas, como taxas altas e localização desfavorável no Parque do Povo. Exigem solução da prefeitura sob ameaça de chamar a imprensa.
Ambulante denunciou ao AND as repressões promovidas pelos agentes repressivos da prefeitura de Maringá
O protesto faz parte de uma grande jornada de luta que os ambulantes que trabalham na rua Uruguaiana, ponto histórico de venda dos ambulantes no centro da cidade, vem travando contra a criminalização de sua atividade por parte do governo de Eduardo Paes e Cláudio Castro.
Após anunciar o adiamento do despejo do camelódromo da Uruguaiana, centro do Rio de Janeiro, resultado decorrente das mobilizações feitas pelos próprios camelôs, o prefeito da cidade anunciou que iria legalizar 75 dos quase 200 camelôs que lá trabalham diariamente através de um sorteio, como uma clara forma de dividir a categoria. Contudo, as injustiças e irregularidades do processo só elevaram a unidade de luta dos camelôs, que prometeram novas mobilizações.
Após serem impedidos de trabalhar, camelôs realizam uma combativa manifestação, sacudindo o centro da cidade com denúncias da GM de Eduardo Paes.
Na última quarta feira (28), o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, anunciou através de sua conta na rede social X, antigo Twitter, uma operação policial que será realizada nas próximas semanas para reprimir os comerciantes "camelôs" que trabalham na Uruguaiana.
No dia 01/09, camelôs se rebelaram pelo terceiro dia seguido no centro do Rio de Janeiro contra o roubo sistemático de suas mercadorias e agressões promovidas pela Guarda Municipal e a Polícia Militar.
No dia 3 de julho, camelôs se revoltaram contra apreensões de suas mercadorias e agressões pela Guarda Municipal (GM), na partida entre Flamengo e Olimpia, pela Copa Libertadores, no Maracanã, zona norte do Rio de Janeiro.
Camelôs protestam contra roubo de mercadorias no Rio de Janeiro. Foto: Reprodução
Um jovem trabalhador vendedor de balas foi alvejado com um tiro na perna por um policial reformado, na tarde do dia 17 de junho, após tentar entrar em um shopping da zona norte da capital para comprar um sorvete.
Jovem trabalhador é alvejado com tiro na perna por policial reformado. Foto: Reprodução
Vendedores ambulantes do DF denunciaram efeitos da crise e repressão cotidiana à equipe de reportagem do Comitê de Apoio.
Rodoviária do Plano Piloto, local central da cidade onde há décadas se concentram vendedores ambulantes. Foto: Reprodução/Semob