enchentes
Resumo: Abandonada pela prefeitura, a população do bairro Sarandi, em Porto Alegre, realizou uma manifestação no dia 7 de março.
No ano passado, o governador reacionário Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) realizou dois congelamentos das verbas destinadas à prevenção de enchentes, o primeiro de 80% e o segundo de 15% sob o primeiro.
Nos últimos dias, moradores enfrentaram alagamentos, deslizamentos de terra e tiveram suas casas devastadas. Orçamento para prevenção de desastres foi cortado de 2024 para 2025.
Rei e presidente espanhóis foram atingidos com lama em visita a cidades devastadas por gestão estatal criminosa.
Os políticos e influenciadores de extrema-direita buscam capitalizar em cima da calamidade causada pela falta de estrutura para suportar efeitos de eventos climáticos extremos. O número de mortos no Rio Grande do Sul já atingiu 90, enquanto o de afetados totaliza 1,3 milhão. 
O saldo do descaso histórico do governo estadual e federal se revelou no maior desastre da história do Rio Grande do Sul, superando as chuvas de 2023, que deixaram mais de 70 mortos.
Matança "por chuvas" é consequência de orçamento escasso à prevenção de desastres e órgãos de atuação imediata para resgate, cortes nas mesmas instituições e desmontes de órgãos ambientais.
No ano passado, os índices de chuvas já haviam superado o esperado, e mais de 70 pessoas morreram pela falta de estrutura. De lá pra cá, nada foi feito para evitar a nova onda de matança. 
E não exatamente as enchentes, de fato, pois as águas, como os trilhos, são apolíticas por si só. A questão é quem elas atingem e castigam e o motivo de continuarem castigando.