enchentes
Os políticos e influenciadores de extrema-direita buscam capitalizar em cima da calamidade causada pela falta de estrutura para suportar efeitos de eventos climáticos extremos. O número de mortos no Rio Grande do Sul já atingiu 90, enquanto o de afetados totaliza 1,3 milhão. 
O saldo do descaso histórico do governo estadual e federal se revelou no maior desastre da história do Rio Grande do Sul, superando as chuvas de 2023, que deixaram mais de 70 mortos.
Matança "por chuvas" é consequência de orçamento escasso à prevenção de desastres e órgãos de atuação imediata para resgate, cortes nas mesmas instituições e desmontes de órgãos ambientais.
No ano passado, os índices de chuvas já haviam superado o esperado, e mais de 70 pessoas morreram pela falta de estrutura. De lá pra cá, nada foi feito para evitar a nova onda de matança. 
E não exatamente as enchentes, de fato, pois as águas, como os trilhos, são apolíticas por si só. A questão é quem elas atingem e castigam e o motivo de continuarem castigando.
17 das 22 cidades do Acre foram colocadas em estado de emergência. Mais de 400 pessoas perderam as casas.
Número de cidades brasileiras com moradores em área de risco mais que dobrou nos últimos 12 anos. O resultado direto desse descaso do Estado é o número cada vez maior de brasileiros vulneráveis a enchentes, ciclones e temporais.
Protestos ocorreram em diversos pontos do RS contra os efeitos catastróficos dos temporais. Os moradores denunciaram a culpa do Estado e das empresas de energia.
Segundo um levantamento feito pelo monopólio de imprensa, ao menos 33 projetos de contenção de enchentes no RJ foram suspensos ou nem saíram do papel.