golpe militar em curso
O ato, que ocorreu em frente ao 1º Batalhão da Polícia do Exército, local que servia como base do DOI-CODI durante o regime militar e onde foram torturados e mortos dezenas de revolucionários e democratas.
A guerra camponesa, que até aqui tem sido por defender e conquistar as terras, tende a tomar novas e maiores proporções, apontando à conquista de um Novo Brasil. Neste cenário, agudizar-se-á ainda a contradição no seio da reação, de como sair de sua crise geral de decomposição de sua economia semicolonial-semifeudal com reflexos profundos no sistema político e no espírito da sociedade
Longe de arrefecer aos progressistas, esse cenário deve mobilizá-los a todos em defesa da Revolução Agrária – onde, de fato, estão sendo combatidos e derrotados os “galinhas verdes”, fascistas e assassinos reacionários, criaturas das “Forças Especiais” anticomunistas.
Colocar o fascismo na defensiva, aplacá-lo, golpeá-lo, diminuir sua importância social e política e seus aderentes, e crescer as forças progressistas, propagar os valores democráticos e mobilizar audazmente os amantes das liberdades democráticas: tudo isso é possível, na condição única de que golpeie sem piedade os “galinhas verdes” organizados em grupos paramilitares a serviço e mando do latifúndio – nascedouro principal dos valores de extrema-direita e seu reduto social mais importante.
Ciro Nogueira disse que tem certeza da "inocência de Bolsonaro". Para Freitas, "há uma narrativa disseminada contra o presidente Bolsonaro que carece de provas". Freitas é favorito para concorrer à Presidência em 2026 como substituto de Bolsonaro.
Exército reacionário indiciou três dos quatro militares redatores da carta. Investigação não encostou nos outros milhares de assinantes do documento.
O marco do dia 1º de abril de 2024 não poderia deixar de expressar a condição do atraso nacional através das Forças Armadas, medula do velho Estado brasileiro e especialistas em contrarrevolução. Uma série de ações nas vésperas do golpe completar 60 anos do golpe que envolvem declarações, eventos e posicionamentos de generais reservistas demonstram que o golpismo de sempre segue sendo a diretriz dos militares.
Luiz Inácio, ao tentar apaziguar os generais, os “moderadores da Nação”, levantando a bandeira de “esquecer as cicatrizes”, só dá mais margens políticas para o golpismo de amanhã.
Em 2022, generais do Exército buscaram descredibilizar a carta ao considerá-la “apócrifa” e assinada majoritariamente por militares da reserva. Agora, a primeira evidência sobre a carta comprova que a redação da carta, ou seja, a principal iniciativa por trás do documento, na verdade o documento foi obra de altos oficiais da ativa.