grilagem
Documentos acessados pelo AND revelam como a família Sapiras grilou 3 mil hectares de terras do Projeto de Assentamento Jatuarana, parte do projeto federal Geo Rondônia. A mesma família patrocinou um evento oficial do governo de Jair Bolsonaro em 2019.
Correspondente local de AND visitou região onde camponeses enfrentam a grilagem, a pistolagem e o sistema judiciário pró-latifúndio.
Em nota publicada em março, o Comitê de Solidariedade à Luta pela Terra afirma que a lei da Grilagem “não apenas incentiva a apropriação indevida da terra, mas também serve de instrumento para legitimar a sanha assassina do latifúndio e do agronegócio contra os camponeses, quilombolas e indígenas em nosso estado.”
A comunidade tem mais de 200 anos de existência, com terras passadas de geração para geração, na qual os moradores trabalham na roça para sua subsistência.
O evento contou com a participação de advogados populares, pesquisadores, sindicalistas e jornalistas do estado de outras regiões do país que participaram da comissão julgadora do Tribunal. 
Indígenas de várias etnias bloquearam o trânsito da BR-174 contra um pedido de reintegração de posse movido pelo grileiro Djalma Castelo Branco. O magnata já havia feito um pedido antes, mas a exigência infundada foi negada pela justiça.
O recém-formado Comitê de Solidariedade à Luta Pela Terra emitiu uma nota acerca da morte de dois pistoleiros encontrados mortos na localidade Campina, em Maranhão, no dia 3 de janeiro de 2024. Ambos os pistoleiros foram identificados como guardas municipais de Cândido de Mendes.