Luta pela terra
A campanha destaca o fato de que fazem mais de 10 anos que não ocorre nenhuma ação de reforma agrária no RS. O movimento destaca que “o projeto para um Brasil sem fome passa pelo acesso à terra e produção de alimentos saudáveis para o povo”. 
Sem qualquer indenização pela perda de suas terras, muitos moradores estão com dificuldades e optando por vir para a cidade pedir dinheiro nas ruas. 
Os policiais atuaram, segundo os camponeses, com a intenção de esgotarem os posseiros, e de utilizarem indignação do povo para justificar o uso da força.
No vídeo, além de bandeiras da LCP, Palestina e outros diversos movimentos, como MEPR, Coletivo Mangue Vermelho e PCO, os ativistas ergueram duas faixas, com as consignas: “Viva a união dos posseiros de Messias - AL” e “Todo apoio aos posseiros de Messias - AL!”.
Durante panfletagem no Sítio Tenório e Caixa D’água, ativistas passavam de casa em casa, conversavam com os moradores sobre a Batalha de Barro Branco, a perseguição de Guilherme Maranhão e do Invasão Zero aos moradores de Barro Branco, e a necessidade de todos eles se unirem em luta contra os covardes ataques do latifúndio.
Estiveram presentes, além da deputada Dani Portela, a deputada Rosa Amorim (PT) que também é ativista do Movimento de Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e o deputado Doriel Barros (PT), presidente do Partido dos Trabalhadores em Pernambuco e ex-diretor da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras familiares do Estado de Pernambuco (FETAPE), além dos representantes da Associação de Moradores e Agricultores de Barro Branco e representante da Associação Brasileira de Advogados do Povo Gabriel Pimenta (ABRAPO). 
No dia 12/10, Antônio Francisco de Sousa Araújo, liderança da comunidade de Vergel, sofreu mais uma covarde tentativa de assassinato ao ter sua casa invadida por um homem armado. Os ataques e ameaças do latifúndio já ultrapassam mais de 30 anos no conflito por terra da região, tendo um histórico de cinco homicídios, além de queima de casas e roças dos camponeses.
Relatos obtidos pelo Instituto Zé Cláudio e Maria, entidade de defesa dos direitos humanos no Pará, detalham a truculência: “eles já entraram no território de forma violenta com tiros, fazendo vítimas, inclusive fatais”
Pistoleiros da Fazenda Arado Velho, na zona sul de Porto Alegre, impedem os habitantes de sair da aldeia pelas estradas da fazenda, buscar água, colher madeira e construir suas casas.