motoristas de aplicativo
Durante a greve, os motoristas de aplicativo denunciaram o modelo de trabalho para as plataformas como iFood, 99 Entrega e Uber como "escravidão moderna" e exigiram o pagamento mínimo de R$ 10 por entrega e de R$ 2,50 por quilômetro (km) rodado, o estabelecimento de um limite de 3 kms para entregas e bicicleta e o fim do agrupamento de entregas sem a devida compensação.
Os trabalhadores se concentraram em frente ao Mogi Shopping, ao McDonald's de Cezar de Souza para protestar e ampliar a adesão à paralisação. As lojas são pontos estratégicos porque concentram muitos pedidos de entrega de comida.
Os piquetes e manifestações também ocorreram ontem e foram duramente reprimidos pela Polícia Militar – no Rio de Janeiro, 12 motoristas foram presos.
No dia 26/03, motoristas de aplicativos de todo o país realizaram uma mobilização nacional em protesto contra o Projeto de Lei (PL) de Luiz Inácio, que pretende regulamentar a profissão de motorista de aplicativo. Os trabalhadores denunciaram o baixo valor da hora de trabalho previsto no PL (R$ 32,10 por hora trabalhada) e o não estabelecimento do vínculo empregatício entre os trabalhadores e as empresas. 
Um entregador de aplicativo foi agredido após entrar em um restaurante molhado de chuva para questionar o porquê da demora para entrega do pedido que deveria levar.
Na tarde do dia 29 de maio, entregadores de aplicativo bloquearam a Avenida Fernando Corrêa, em Cuiabá, em rechaço ao assassinato de um entregador.
Motoristas de aplicativo realizam manifestação em Cuiabá. Foto: Assessoria/Só Notícias