Talibã aniquila 30 soldados pró-ianques

Talibã aniquila 30 soldados pró-ianques

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Após a trégua por ocasião do Ramadã – feriado sagrado para os muçulmanos -, combatentes da Resistência Nacional afegã, vinculados ao Talibã, aniquilaram 30 soldados das forças de repressão pró-ianques, na província ocidental de Badghis, em 20 de junho. O exitoso saldo foi resultado de uma emboscada, confirmada pelo governador da província. A trégua durou três dias e concluiu-se no dia 17.

O governador provincial, Abdul Qafoor Malikzai, afirmou que os combatentes atacaram dois postos de controle nas primeiras horas do dia. Além disso, uma base militar foi alvo dos talibãs, no distrito de Bala.

Resistência conquista novas posições

Oito dias depois (25), os combatentes voltaram a realizar operações exitosas. Várias subdivisões do Talibã convergiram em ações militares ao centro da província afegã de Wardak. Ao menos 16 grandes postos de controle do regime títere, dirigido pelos capitulacionistas pró-ianques, foram retomados.

A operação durou três dias e teve um excepcional resultado. Grande quantidade de armas, munições e equipamentos militares foram confiscados.

Tentando impor terror às massas que lutam sob a direção da Resistência Nacional – apesar das limitações das forças que a compõem -, o imperialismo ianque está realizando bombardeios indiscriminados, porém sem êxitos.

No dia 11, os talibãs já haviam tomado o distrito de Kohistan, na província de Faryab. O assalto ocorreu num ataque noturno, onde retomaram quarteis policiais, a sede administrativa e outras instalações de Estado. Durante a ação, o governador do distrito e 13 soldados das Forças Armadas pró-USA foram aniquilados e outros 16 foram feridos.

O distrito Kohistan era objeto de disputa por mais de um ano e trocou de mãos durante todo o verão e outono de 2017. Esse era um dos oito distritos sob a iminência de ser tomado pelos talibãs.

Toda a ofensiva da Resistência Nacional, capitaneada pelo Talibã, desmente a narrativa oficial do USA e seus lacaios, segundo a qual os insurgentes não buscam mais ganhar terreno. As vitórias da Resistência vêm dado o grau de mobilização das massas, sobretudo camponesas, pela expulsão do invasor ianque, e apesar da direção de forças feudais – como o Talibã – na falta de uma direção proletária – um Partido Comunista.

Foto: Majid Saeedi

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