Trump é oficializado como candidato e escolhe vice; Biden pede redução na ‘temperatura’ da política 

Além da força política que ganhou após o atentado, o ricaço venceu mais uma vez no judiciário, após a juíza Aleen Canoon rejeitar o processo em que Trump é acusado de retirar e manusear documentos confidenciais da Casa Branca.
Trump escolheu J.D. Vance para cargo de vice-presidente. Foto: Rebecca Droke/AFP

Trump é oficializado como candidato e escolhe vice; Biden pede redução na ‘temperatura’ da política 

Além da força política que ganhou após o atentado, o ricaço venceu mais uma vez no judiciário, após a juíza Aleen Canoon rejeitar o processo em que Trump é acusado de retirar e manusear documentos confidenciais da Casa Branca.

Trump foi oficializado como candidato à presidência do Estados Unidos (EUA) durante o primeiro dia da Convenção Nacional Republicana, realizado no dia 15 de julho em Milwaukee. O magnata, que sofreu um atentado ainda não esclarecido 48 horas antes da convenção, escolheu o senador de Ohio J.D. Vance para o cargo de vice-presidente. Já no campo do partido ultrarreacionário “Democrata”, Biden segue a tentar evitar o desgaste eleitoral, e pediu a redução da violência política durante um discurso na Casa Branca.

Já era esperado que Trump, que ganhou as eleições primárias no EUA, fosse oficializado como candidato republicano. Toda a Convenção Nacional da agremiação rondou em torno das ideias do magnata. Trump também tem dado passos largos na nomeação de favoritos para cargos importantes: sua nora Lara Trump, por exemplo, foi alçada a vice-presidente do Comitê Nacional Republicano. 

J.D. Vance é senador por Ohio desde 2023. Ele tem um site onde se apresenta como “conservador outsider, fuzileiro, empresário e autor”. Ele serviu ao Corpo de Fuzileiros Navais e lutou na guerra de agressão ianque ao Iraque. No dia 13/7, ele afirmou no X que o ataque a Trump é responsabilidade da “retórica” de campanha de Biden.  

Assim, Trump se consolida como o candidato com mais chances de ganhar as eleições. Além da força política que ganhou após o atentado, o ricaço venceu mais uma vez no judiciário, após a juíza Aleen Canoon rejeitar o processo em que Trump é acusado de retirar e manusear documentos confidenciais da Casa Branca.

Biden, por sua vez, segue na defensiva, buscando evitar o desgaste eleitoral. No dia 14/7, ele deu um pronunciamento no Salão Oval da Casa Branca onde voltou a convocar solidariedade entre os candidatos. “Não importa quão fortes sejam as nossas convicções, nunca devemos partir para a violência”, disse o atual presidente ultrarreacionário. “Precisamos resolver nossas diferenças nas urnas”.

Leia também: Donald Trump é baleado em comício; crise política pode atingir níveis sem precedentes

O mandatário também ordenou uma investigação independente sobre o ataque no comício de Trump, na tentativa de mitigar a campanha da extrema-direita que atribui o atentado à agremiação “Democrata”.

No final de semana, Biden também retirou a própria propaganda eleitoral das televisões no EUA. Ele só voltou a criticar Trump hoje, quando criticou a política de impostos do vice escolhido. 

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