Dos 50 mil operários empregados pela General Motors (GM), 49 mil deles entraram em greve no dia 14 de setembro. Os trabalhadores começaram a greve após a empresa se negar em estabelecer um acordo sobre pagamentos e condições de trabalho com o Sindicato dos Trabalhadores de Automóveis Unidos (STAU).
Os trabalhadores exigiamautomento de salários, melhor cobertura no plano de saúde, partilha de lucros e segurança no emprego. Esta é a maior greve de qualquer organização operária no USA desde 2007, e a GM é maior montadora de automóveis do país.
Além disso, os trabalhadores têm lutado para impedir que a GM feche fábricas de montagem de automóveis em Ohio e Michigan, mas a empresa disse que “são respostas necessárias às mudanças no mercado”. No início do dia 15, 850 trabalhadores da manutenção em cinco fábricas da GM saíram do trabalho em greve.
Um trabalhador joga seu punho no ar em solidariedade a outros membros do UAW, quando eles deixam a assembléia de Flint na segunda-feira, para discutir sobre a greve contra a General Motors. Fotografia: Ryan Garza/AP