Uma criança palestina foi brutalmente assassinada após ser esfaqueada 26 vezes por um homem sionista em Chicago, no USA. A mãe do garoto também foi vítima, tendo sido esfaqueada múltiplas vezes, mas sobreviveu. O covarde assassinato ocorreu no 10° dia de agressão sionista do Estado de Israel contra a Palestina, e apos diversas declarações do governo ianque e do monopólio de imprensa internacional favoráveis à agressão.
De acordo com a mãe da criança, o assassino Joseph Czuba, de 71 anos, gritava “Muçulmanos têm que morrer!”, enquanto esfaqueava ela e seu filho, expressando o nível do ato de violência reacionária chauvinista, motivado por ideias pró-sionistas no contexto do agravamento do conflito entre o Estado sionista de Israel e a Resistência Nacional Palestina. Joseph era proprietário da casa alugada pela família palestina.
O odioso crime cometido não pode ser visto como um episódio sem causa. A brutal manifestação de chauvinismo ocorreu após diversas declarações dadas pelo presidente imperialista Joseph Biden sobre os recentes acontecimentos na Palestina. Um dia antes, Biden havia falado em entrevista ao programa 60 segundos, da CNN, que “os israelenses precisam ir atrás do Hamas”. O mesmo discurso de “combater o Hamas” foi pregado pelo Estado sionista de Israel durante os dez dias de pesados bombardeios que já vitimara, até agora, 2,2 mil palestinos.
Outros membros do governo ianque, como o secretário de Estado Steve Blinken, coadunaram com o discurso pró-sionista de Biden e repercutiram, de forma direta ou ambígua, as propagandas falsas e chauvinistas do monopólio de imprensa internacional acerca da Resistência Nacional Palestina. No dia 11 de outubro, quatro dias após a ofensiva desencadeada pela Resistência Nacional Palestina contra o Estado invasor de Israel, o cabecilha do imperialismo ianque declarou que “viu as imagens dos 40 bebês israelenses decapitados”, repercutindo a criminosa notícia já amplamente desmentida, fabricada com o único intuito de desumanizar os palestinos. A “notícia” em questão foi amplamente divulgada como verdadeira pela maior parte do monopólio de imprensa ianque. Já Blinken, secretário de Estado do USA, tem afirmado desde o dia 1 o apoio ianque ao Estado sionista de Israel. Nos dias que a propaganda ianque acerca dos “40 bebês decapitados”, Blinken também deu um pronunciamento em que afirmou ter visto as fotos de Netanyahu, responsáveis pelo início da propaganda sionista anti-palestinos.
Em entrevista ao monopólio de imprensa Al Jazeera, o escitor palestino-estadunidense Yousef Munayyer também culpou a propaganda anti-palestina pelo acontecimento: “Acho que isso é algo que, de fato, eu esperava. Enviei mensagens nas redes sociais sobre os perigos da desumanização desenfreada dos palestinos [na] mídia e como isso tornaria as coisas perigosas para as pessoas daqui”, disse.
Além das recentes declarações e criminosa cobertura do monopólio de imprensa internacional, o USA destaca-se por, há décadas, dar corda à propaganda chauvinista anti-árabe nos meios de comunicação, filmes e todo o tipo de produção cultural, para justificar sua agressão imperialista direta contra os povos e países oprimidos do Oriente Médio.
Para Munayyer, as massas populares palestinas e norte-americanas não silenciarão frente à covardia sionista. “Para os palestinianos em particular, estamos a assistir a uma mobilização massiva de palestinos-americanos [estadunidenses] e de palestinos em todo o mundo. Mas também aqui nos Estados Unidos, as pessoas não têm medo de marchar nas ruas e apoiar o povo palestino, que está agora sob bombardeamento massivo em Gaza”, afirmou. Ele concluiu ainda que: “E então penso que as pessoas estão a olhar para a situação no terreno e a compreender, na maior parte, que a sua solidariedade visível para com os palestinos é urgente e necessária, mesmo que haja riscos envolvidos em fazê-lo”.