Um veículo blindado da polícia patrulha um cruzamento em Kenosha, Wisconsin, em 24 de agosto de 2020. Foto: Brandon Bell /Getty Images
Massas enfurecidas com o alvejamento brutal de um homem preto com sete tiros em frente aos seus filhos protagonizaram grandes enfrentamentos com a polícia e incêndios prédios do sistema prisional ianque, assim como de lojas do monopólio, na noite dia 24 de agosto, cidade de Kenosha, em Winsconsin, em uma segunda noite de protestos após o crime.
Mesmo com um toque de recolher imposto desde o dia 23/07 (quando acontecera o assassinato), manifestantes se reuniram em protesto no dia 24 em frente ao tribunal da cidade. A polícia, então, atacou indiscriminadamente os manifestantes com gás lacrimogêneo e bombas de fumaça, ao passo que os manifestantes acenderam fogos de artifício contra os agentes no outro lado da rua.
Em algum momento do enfrentamento, fogo foi ateado em um dos caminhões de lixo usado para bloquear a rua em frente ao tribunal contra o trânsito de veículos.
Por volta da meia-noite, não muito longe do tribunal, vários edifícios foram incendiados, incluindo um escritório de monitoramento de liberdade condicional.
Também, um prédio do Departamento de Correções (agência governamental encarregada de supervisionar o encarceramento de pessoas condenadas por crimes dentro de uma jurisdição específica) fora incendiado.
A Guarda Nacional teve de ser acionada na tentativa de conter a rebelião popular e um novo toque de recolher foi instaurado das 20h até as 7h do dia 25 de agosto.