A Unidade Vermelha da Liga da Juventude Revolucionária (UV-LJR) emitiu uma nota no último dia 17 de março denunciando o assassinato de Lucas Almeida de Lima, 26 anos, por dois policiais militares do estado de São Paulo. O crime do velho Estado ocorreu no município de Barueri.
De acordo com os monopólios de imprensa, o jovem foi agarrado e espancado a socos e chutes. Uma gravação em vídeo do caso mostra que, ao ser derrubado por um tiro de pistola, Lucas foi alvejado mais duas vezes enquanto caía. O motivo da perseguição foi uma “suspeita” dos policiais quando viram-no consertando o carro de um amigo e se aproximaram com a viatura, levando-o a fugir. A UVLJR, em nota, responde ao caso:
“O Estado Democrático de Direito que muita gente enche o peito para defender, não existe para a imensa maioria do nosso povo. O monopólio de imprensa que se coloca como “bastião” da defesa da democracia, colocam esses casos em notas de rodapé e sempre voltam com a mesma ladainha de “caso isolado”. Como já temos reforçado em nossos posicionamentos, no que realmente diz respeito a vida do povo convergem completamente com as mesmas posições da extrema-direita e dos fascistas. Essa é a Polícia Militar do fascistoide Tarcísio de Freitas, vendido como “moderado” por essa gente.”
Enquanto os monopólios de imprensa respondem ao ocorrido apontando reduções ocasionais no número de assassinatos policiais como tentativa de defender o seu candidato “moderado”, um número de políticas marcam os passos rumo ao retorno às políticas de violência e guerra contra o povo da época do regime militar fascista. Um exemplo é a iniciativa de dar à Polícia Rodoviária Federal o poder de Polícia ostensiva, discutido pelo governo de turno. Outra dentre essas políticas, como cita a UV-LJR, é:
“É nesse contexto inclusive que foi aprovada lei para transformar a Guarda Civil Municipal (GCM)da cidade de São Paulo, em Polícia Municipal. Cada vez mais militarizadas, as GCM’s de toda a região metropolitana, como a de Barueri, tem se tornado cada vez mais militarizadas, adotando o mesmo modus operandi da Polícia Militar com abordagens criminosas contra o povo, enquanto abaixam a cabeça e falam manso em abordagens em alguns bairros rico, conforme é amplamente divulgado nas redes sociais.
Casos de assassinato são apenas a consequência final da repressão policial. Torturas, humilhações e ameaças ocorrem frequentemente na vida do povo preto e pobre, mas raramente chegam a se tornar fato notório nos veículos de mídia monopolistas. Tendo em vista isso, a UVLJR conclui:
“Nós da Unidade Vermelha – Liga da Juventude Revolucionária, exigimos justiça imediata para Lucas Almeida. Que as mobilizações em Londrina contra o assassinato dos jovens Wender Natan da Costa Bento, de 20 anos, e Kelvin William de Oliveira, 15, sirvam de exemplo, pois, somente o povo organizado será capaz de colocar fim em toda essa violência reacionária e criminosa contra o povo o pobre.”
