Funcionários de uma base militar do Estados Unidos (EUA) no Iraque ficaram feridos por um ataque com foguetes Katyusha feito por um grupo patriótico do país árabe no dia 5 de agosto. Os disparos foram assumidos pela Resistência Islâmica no Iraque, que afirmou que vai continuar com os ataques “até que o último soldado americano deixe o Iraque”.
Dados da agência Reuters apontam que pelo menos cinco pessoas ficaram feridas. Já órgãos de Defesa do EUA afirmaram que os soldados estão contando os feridos e os danos na base aérea de Al-Asad, oeste do país.
Os ataques ocorrem em meio ao aumento das tensões no Oriente Médio após o assassinato de Ismail Haniyeh, chefe do birô político do Hamas, no Irã, por um ataque israelense descrito como uma “traiçoeira operação sionista” pelo grupo palestino.
Há várias justificativas para o ataque. Os grupos lutam contra a ocupação imperialista do Estados Unidos no Iraque, mantida sob a aparência de uma “coalizão” de “assistência” ao país. Além disso, desde outubro do ano passado, os patriotas do Iraque passaram a atacar as bases em solidariedade à Resistência Nacional Palestina.
Os ataques sofreram um hiato no final de janeiro, depois que os iraquianos deixaram três soldados ianques mortos e 40 feridos em um ataque na Jordânia e, depois, se recolheram para resistir às retaliações do imperialismo ianque.
A retomada das ações no novo momento da guerra regionalizada aponta para o aumento das ações das guerrilhas camponesas anti-imperialistas na região; sobretudo com o aumento do apoio político e militar dado pelo Irã para responder, de forma extra-oficial, ao ataque sionista em solo persa.